Greve dos caminhoneiros com adesão no Ceará está confirmada para o próximo dia 1º, diz ANTB
De acordo com o presidente da Associação Nacional do Transporte Autônomos do Brasil (ANTB), José Roberto Stringasci, entre 200 a 300 mil devem aderir ao movimento já no primeiro dia. Inclusive, no Estado
16:25 | Jan. 28, 2021
A categoria dos caminhoneiros autônomos deve parar a partir da próxima segunda-feira, dia 1º de fevereiro. De acordo com o presidente da Associação Nacional do Transporte Autônomos do Brasil (ANTB), José Roberto Stringasci, a mobilização já está confirmada em pelo menos oito estados, incluindo o Ceará. Os sucessivos aumentos no preço do diesel, o mais recente deles da ordem de 4,4%, e a demora no julgamento de constitucionalidade da lei do piso mínimo do frete pelo Supremo Tribunal Federal (STF) estão entre os principais pontos de reivindicação.
Leia mais
-
Presidente da Petrobras rebate críticas e diz que preço do diesel é o de mercado
-
Preço do litro do diesel sobe mais nas refinarias do que nas distribuidoras
-
Sindicatos de petroleiros declaram apoio a movimento dos caminhoneiros
-
Caminhoneiros protestam em São Paulo contra aumento do ICMS
-
Bolsonaro apela para caminhoneiros não realizarem greve e avalia medidas no diesel
-
Governo publica nova tabela do frete rodoviário com aumento médio até 2,51%
-
Petrobras lança Fatos e Dados sobre diesel para explicar política de preço
-
Sob ameaça de greve dos caminhoneiros, Bolsonaro diz que vai zerar tarifa de importação de pneus
-
Caminhoneiros convocam nova assembleia para se mobilizar por greve
-
Greve dos caminhoneiros em fevereiro pode ser maior do que em 2018, diz Associação do Transporte Autônomo
Segundo ele, a estimativa é de que entre 200 a 300 mil caminhoneiros participem da mobilização no primeiro dia. E, assim como na greve de 2018, serão montados bloqueios em rodovias para interromper o fluxo do transporte de cargas pelo País. “Bloqueio vai ter, mas o que temos instruído é que seja resguardado o direito de ir e vir de carros de passeio, ônibus, transportes hospitalares. Somente serão retidos caminhões de carga”.
Também ressalta que a demora no julgamento pelo STF da lei do piso mínimo já provocou, desde a última greve, uma defasagem da ordem de 20% no preço do frete. “Esta lei é importante para nós porque lá tem um gatilho que diz que a cada vez que o preço do diesel subisse ou descesse acima de 10%, haveria reajuste. Porém, o piso nunca funcionou e a última vez que deram aumento foi de 2,5%. Enquanto isso, os nossos custos subiram muito mais, insumos como óleo lubrificante aumentaram mais de 100%”.