Porto do Pecém bate recorde em movimentação de contêineres
Foi o maior volume de cargas conteinerizadas embarcadas e desembarcadas pelo terminal no Ceará
O Porto do Pecém bateu recorde de movimentação de contêineres no fechamento do ano passado. As mercadorias transportadas nos equipamentos chegaram a 4.818.581 toneladas (t) e figuraram como o segundo tipo de carga mais movimentado porto, atrás apenas do granel sólido (7.761.958 t). O chamado produto conteinerizado foi o segundo mais relevante, com 30% de participação.
Já o fluxo acumulado de contêineres no ano passado atingiu 377.726 TEU´s (228.362 unidades), uma alta de 11% ante 2019 (339.742 TEU´s ou 212.863 unidades). O melhor mês de 2020 foi outubro, com 46.002 TEU´s. Até então, o maior resultado mensal de contêineres havia sido registrado em setembro (39.207 TEU´s).
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Principais cargas conteinerizadas
Cereais.
Sal.
Enxofre.
Terras e pedras.
Gesso.
Cal.
Cimento.
Frutas.
Alumínio.
Plásticos.
Crescimento
Para Danilo Serpa, presidente do Complexo do Pecém (CIPP S/A), o crescimento no segmento contêiner é animador diante de um 2020 difícil para o setor portuário no mundo inteiro. "Mesmo assim conseguimos movimentar aqui no Pecém a maior quantidade de contêineres já registrada num único ano desde que o porto foi inaugurado em 2002. Um recorde que nos motiva a superar a barreira dos 400 mil TEU´s em 2021”, afirma em nota.
Movimentação de contêineres
2016 = 171.067 TEU´s
2017 = 209.623 TEU´s
2018 = 267.217 TEU´s
2019 = 339.742 TEU´s
2020 = 377.726 TEU´s
Navegação entre portos brasileiros
A cabotagem (navegação entre o Pecém e outros portos brasileiros) respondeu por 328.086 TEU´s, alta de 7% ante igual período de 2019. No longo curso (entre o Pecém e outros portos do mundo), o crescimento foi de 47%, de 33.820 TEU´s em 2019 para 49.640 TEU´s em 2020. Em toneladas, o fluxo de cargas conteinerizadas apresentou salto de 5%, totalizando 4.818.581 t.
Carga conteinerizada
Embarques de contêineres: 2.466,444 toneladas
Desembarque de contêineres: 2.352,137 toneladas
Nova operação
Conforme o diretor de Operações do CIPP S/A, Waldir Sampaio, o início das operações no berço 10, em agosto do ano passado, foi fundamental para contribuir com a movimentação de carga conteinerizada no porto cearense. “Hoje temos mais capacidade de atracação e a possibilidade de realizarmos operações simultâneas nos berços 10 e 9, sempre em observância às normas e regulamentos da ANTAQ”, frisa.
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