Prorrogação de auxílio emergencial pode ser "meio termo" entre R$ 200 e R$ 600, diz Bolsonaro
Segundo o presidente Jair Bolsonaro, o valor da parcela do auxílio emergencial deve ser superior aos R$ 200 defendidos pela equipe econômica, mas menor do que os atuais R$ 600
18:50 | Ago. 19, 2020
Auxílio emergencial: medidas de crédito
As duas MPs sancionadas fazem parte das inciativas tomadas pelo Ministério da Economia para conter os efeitos econômicos da crise causada pela pandemia de covid-19. No caso da MP 975, o programa é voltado às pequenas e médias empresas, com o objetivo de facilitar o acesso a crédito e ajudá-las a se manterem abertas. Editada pelo governo federal em junho, a medida destina crédito a empresas que tenham tido, em 2019, receita bruta superior a R$ 360 mil e inferior ou igual a R$ 300 milhões. A previsão do Tesouro Nacional é disponibilizar R$ 10 bilhões, repassados ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), instituição responsável por coordenar o programa.
Já a MP 944, que cria Programa Emergencial de Suporte a Empregos, concede uma linha de crédito especial para pequenas e médias empresas pagarem salários durante a pandemia. Poderão participar do programa empresas com receita bruta anual de até R$ 50 milhões. O texto ainda prevê possibilidade de utilização do crédito para financiar a quitação de verbas trabalhistas de empregados demitidos.
Durante a cerimônia, o ministro Paulo Guedes (Economia) disse que os indicadores apontam melhora e ressaltou que o governo está finalizando as medidas de crédito adotadas para conter a crise.
"A economia está voltando, estamos furando com resiliência e serenidade as duas ondas, e estamos aqui praticamente fazendo o ciclo final das últimas medidas de crédito. Estamos aqui inaugurando hoje dois programas a mais dessa série", comentou.
"O Brasil é o país emergente que mais expandiu o crédito, foi o país que mais auxiliou os desassistidos e protegeu os vulneráveis. Gastamos 10% do PIB [Produto Interno Bruto] para proteger os vulneráveis. Expandimos o potencial de crédito: R$ 1 trilhão. E tudo isso agora está empurrando a economia nesse final de ano, e nós esperamos ir aprofundando as reformas, de forma que o Brasil, já olhando para o ano seguinte, está de volta no trilho do desenvolvimento sustentável, que é onde estávamos antes", acrescentou Guedes.
Auxílio emergencial: Caixa pagou hoje 5ª parcela a beneficiários do Bolsa Família com NIS final 2
A Caixa Econômica Federal pagou hoje, quarta-feira, 19 de agosto (19/08), o pagamento da quinta parcela do auxílio emergencial aos beneficiários do Bolsa Família, referente ao mês de agosto. O pagamento do auxílio segue o mesmo calendário do pagamento do benefício do Bolsa Família.
Nesta quarta-feira, 19, o pagamento foi para quem tem NIS final 2. Na quinta, 20, será depositado o benefício e o auxílio para quem tem NIS final 3. Na sexta, 21, será o pagamento para quem tem NIS final 4.
Na segunda, 24, sai o pagamento para quem tem NIS final 5. Na terça, 25, recebem o benefício aqueles com NIS terminando em 6. Na quarta, 26, o pagamento será para quem tem como último número do NIS o número 7. Na quinta, 27, recebem beneficiários com NIF final 8. Na sexta é a vez daqueles cujo NIS termina em 9. Os pagamentos terminam na segunda-feira, 31, com o pagamento a beneficiários com NIS final 0.
Serão 1,9 milhão de beneficiários a receber o pagamento por dia.
Calendário do Bolsa Família (conforme o final do NIS):
Nº 1 - 18 de agosto
Nº 2 - 19 de agosto
Nº 3 - 20 de agosto
Nº 4 - 21 de agosto
Nº 5 - 24 de agosto
Nº 6 - 25 de agosto
Nº 7 - 26 de agosto
Nº 8 - 27 de agosto
Nº 9 - 28 de agosto
Nº 0 - 31 de agosto
Auxílio emergencial
O auxílio emergencial foi uma resposta do poder público para tentar atenuar os efeitos econômicos da pandemia de coronavírus. As parcelas são de R$ 600 - R$ 1,2 mil para famílias nas quais os filhos são criados só pela mãe ou só pelo pai.