Ceará tem quase 200 mil pessoas desligadas de empregos de janeiro a junho
Mesmo quando analisado apenas o mês de junho, os números ainda são altos: foram 20.407 empregados desligados no último mês, contra apenas 18.667 contratados
15:41 | Jul. 28, 2020
O Ceará já registra quase 200 mil pessoas desligadas de empregos formais em seis meses, de acordo com dados do Cadastro Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério da Economia. De janeiro a junho, foram 194.386 demissões e 152.086 admissões. Se somados os seis primeiros meses do ano, o Ceará demitiu mais que contratou, com saldo de 41.580 vagas a menos.
Mesmo quando analisado apenas o mês de junho, os números ainda são altos: foram 20.407 empregados desligados no último mês, contra apenas 18.667 contratados. A diferença entre admissões e demissões gerou um saldo negativo de 1.740 empregos formais.
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O setor que mais sofreu em junho, no Ceará, foi o de serviços, com 9.724 desligamentos e 8.296 admissões, gerando 1.428 vagas a menos. Em segundo aparece o comércio, com 4.682 pessoas desligadas e 3.291 admitidas, com 1.391 mais demissões que admissões. Em terceiro indústria, com 3.579 funcionários desligados e 2.324 admitidos, com 1.255 vagas de saldo negativo.
No Nordeste, o Ceará foi o terceiro estado com mais desligamentos em junho. Em primeiro lugar aparece Bahia, com 32.099 de trabalhadores demitidos. Em segundo está Pernambuco, com 20.651 funcionários desligados. O saldo negativo de Pernambuco é o mais alto, com 3.264 vagas de empregos a menos. Bahia aparece em segundo, com 2.544 menos vagas.
Se analisados os seis primeiros meses do ano, Ceará continua em terceiro no número de desligamentos, com 194.386 trabalhadores demitidos. O Estado fica atrás novamente de Bahia e Pernambuco, que apresentam 294.103 e 21.144 funcionários desligados, respectivamente.
Das cinco regiões do País, Nordeste é a terceira em desligamentos e a segunda em vagas de emprego a menos em junho, com 108.508 funcionários desligados e saldo negativo de 1.341. A região perde apenas para Sudeste e Sul, respectivamente. No Sudeste foram 495.755 desligados e 28.521 demissões a mais que admissões. No Sul são 184.392 empregados desligados, mas o saldo é positivo no número de empregos, com 1.699 vagas a mais.