Embaixador dos EUA diz que voos com o Brasil não estão ameaçados
No fim do mês passado, o presidente norte-americano, Donald Trump, citou o "grande surto" de coronavírus no Brasil e sugeriu restrição de voos entre os dois paísesApós o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, destacar, no fim de abril, o "grande surto" enfrentado pelo Brasil com a Covid-19, indicando que poderia impor algumas restrições para a entrada de passageiros brasileiros, o embaixador norte-americano no Brasil, Todd Chapman, afirmou nesta quarta-feira, 13, que os voos que conectam os dois países não estão ameaçados.
"Os voos continuam. Os países estão sempre falando um com o outro e a decisão, até o momento, é completamente sim (pela continuidade das operações)", afirmou o embaixador, em videoconferência com jornalistas do Nordeste. Chapman destacou, ainda, que a fala de Trump foi "mal reportada" no Brasil, já que, segundo ele, o presidente norte-americano não chegou a ameaçar o cancelamento dos voos.
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De acordo com Chapman, na contramão do que foi levantado na ocasião, os voos que ligam os dois países têm aumentado ao longo das últimas semanas. Atualmente, conforme diz, há 13 frequências semanais conectando Brasil e Estados Unidos, sendo uma para Houston, no Texas, e as demais para o estado da Flórida. No Aeroporto de Fortaleza, todos os voos internacionais estão suspensos.
Ainda conforme o embaixador norte-americano, antes dos efeitos da pandemia, havia mais de 150 voos semanais entre Brasil e Estados Unidos. Segundo ele, para voltar a este patamar, um longo caminho ainda deve ser percorrido. "Esperamos que dentro de semanas ou meses possamos ter esse retorno dos turistas. Vai ser lento, até porque as pessoas têm medo de viajar agora. Temos que recuperar a saúde pública para que as pessoas se sintam mais confortáveis para viajar", destaca Todd Chapman.