61,8% dos empresários cearenses defendem a reabertura de estabelecimentos, diz pesquisa
Levantamento da Fecomércio-CE revela que quase 90% dos entrevistados terão impacto na capacidade de pagar a folha salarialUma pesquisa divulgada neste sábado, 28, pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Ceará (Fecomércio-CE) revela que 61,8% dos empresários do Estado defendem a reabertura de estabelecimentos comercias, mesmo diante da ameaça do novo coronavírus (Covid-19), que culminou na suspensão das atividades de comércio e indústria desde o dia 19 de março, após decreto do governador Camilo Santana.
Conforme o levantamento realizado com empresários do setor produtivo, o fechamento impõe sérios impactos financeiros para as empresas e para a economia do Ceará, tendo em vista que 89% dos entrevistados revelam que terão impacto na capacidade de pagar a folha salarial. Outros 63,9% estimam que terão dificuldades para arcar com compromissos junto a fornecedores, enquanto 46,8% projetam impactos no pagamento de impostos. “As informações serão norteadoras para a tomada de decisões. Juntos, com diálogo e cautela, vamos encontrar uma saída”, pontua Maurício Filizola, presidente da Fecomércio-CE.
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Sobre possíveis soluções para o atual momento, 36,8% dos empresários defendem o horário de funcionamento reduzido. Mais de 60% dos entrevistados também pedem que todos os impostos sejam renegociados, enquanto 57,7% sugerem que o Governo do Estado dê assistência financeira para os profissionais autônomos, e outros que assim precisem. Outras opções mencionadas foram flexibilização de garantias para tomada de empréstimos junto aos bancos e suspensão temporária do contrato de trabalho.
Nesta sexta-feira, 27, Camilo Santana se reuniu com empresários do setor produtivo cearense e anunciou que terá uma reunião com o comitê interno do Governo para, até domingo, 29, decidir se prorroga ou não o decreto que determina a suspensão de atividades do comércio e indústria, salvo exceções.
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