15 dicas para quem pretende comprar na Black Friday

O POVO listou dicas para compras físicas e virtuais durante a Black Friday. As informações são do Decon e de uma professora de Marketing

12:21 | Nov. 05, 2019

Consumidor deve ter cuidado na hora de comprar durante a black friday (foto: Reprodução)

Incluída no calendário comercial do Brasil a partir de 2010, a sexta-feira do mês de novembro conhecida como “black friday” é um dia dedicado a compras de produtos com preços mais baixos. São eletrônicos, móveis, roupas e acessórios com diferentes descontos. Este ano, no Brasil, a Black Friday ocorrerá no dia 29 de novembro.

Com a aproximação da data, muitas dúvidas podem surgir na hora do consumo. O POVO listou 15 dicas para compras físicas e pela Internet para quem vai comprar algum produto na data.

As informações são do Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Decon) e da professora de Marketing da Universidade Federal do Ceará (UFC), Cláudia Buhamra. 

VEJA AS DICAS

1. Verifique os preços cobrados antes do dia marcado para o Black Friday, por meio dos sites das empresas que participarão do evento. Desta forma, evita-se o risco de cair em promoções fraudulentas;

2. Tirar um print ou foto dos preços dos produtos desejados semana por semana até o dia das ofertas é indicado;

3. Verificar o prazo de entrega da mercadoria em domicílio, que deve estar registrado na nota fiscal ou recibo. Segundo Cláudia Buhamra, professora de marketing da UFC, é importante também alertar para as condições de entrega do produto, assim como os serviços (caso o produto precise ser montado, por exemplo);

4. Atentar para as políticas de troca e devolução, que podem ser alteradas pelas lojas. Essa é a "hora da verdade", conforme Cláudia. "Na hora da compra, tudo é muito fácil, todo mundo quer vender, todo mundo tem o melhor produto, todo mundo tem a melhor oferta. É bom verificar a confiabilidade da marca do produto e a marca do varejo vendedor".

5. Analisar atentamente as notas de rodapé e eventuais condições diferentes de entrega que a loja possa aplicar nesse período;

6. Examinar a mercadoria e só assinar o documento de comprovação de recebimento após confirmação das condições do produto (qualquer irregularidade deve ser justificada e a empresa responsável deve resolver o problema);

7. Pesquisar nos Órgãos de Defesa do Consumidor, na plataforma consumidor.gov.br e no Google eventuais referências sobre o site.

8. Avaliar a credibilidade da fonte vendedora. Se a marca do produto é de qualidade, é confiável, se a loja onde a compra está sendo feita tem marca reconhecida no sentido de prestar atendimento ao consumidor após a compra.

9. Respirar, refletir e passear nas lojas com calma. "Avalia produtos, avalia marcas, avalia qualidade do produto em si, conversa com fontes de referências críveis. Vasculha a vida daquele fornecedor, daquele fabricante ou daquele varejista nas redes sociais", alerta a especialista.

Especificamente para compras realizadas pela internet:

10. Antes da compra, verifique a confiabilidade da loja, veja se o site contém a razão social, CNPJ, endereço e canais de contato da fornecedora, pois, caso ocorra algum problema, localizar a empresa será fundamental para a solução;

11. Salve os e-mails trocados com o fornecedor, que são comprovantes para o caso de trocas ou do não recebimento do produto;

12. Prefira fornecedores já conceituados no mercado;

13. No caso de produtos importados adquiridos no Brasil, eles seguem as mesmas regras dos nacionais desde que sejam de estabelecimentos legalizados;

14. Instale programas de antivírus e o firewall. Estes softwares impedem a transmissão e/ou recepção de acessos nocivos ou não autorizados. Mantenha-os sempre atualizados em seu computador;

15. Procure não realizar compras online em lan houses, cyber cafés ou computadores públicos, pois estes podem não estar adequadamente protegidos.

"O risco maior é a ansiedade. O cliente fica naquela ansiedade de não perder a oportunidade que pode comprar produtos dos quais não tem necessidade. Adicione-se a isso ele não ter condições de pagar, se endivida desnecessariamente", reforça Buharma. Para ela, o segredo é tentar manter a calma na hora da compra e ir munido (a) de estratégias para pleitear o produto com um bom custo-benefício. "Se você estiver comprando um produto de baixo valor agregado, um produto barato, cuja compra não vai gerar muito arrependimento caso você se decepcione, tudo bem, você pode se dar ao desfrute de uma compra por impulso", brinca a professora.