Porta-voz: dados da Previdência serão apresentados na comissão especial

14:10 | Abr. 25, 2019

Por: Agência Estado
O porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, afirmou nesta segunda-feira, 22, que o Ministério da Economia, comandado pelo ministro Paulo Guedes, garante que o acesso aos dados que embasaram a proposta de emenda à Constituição da reforma da Previdência é público e pode ser acessado por qualquer cidadão.
"O ministério da Economia posicionou-se com a seguinte informação: conforme tem sido informado desde que a proposta foi enviada, os dados que embasam a PEC foram amplamente divulgados e constam na exposição de motivos. Cabe ressaltar que o modelo de análise de dados previdenciários é público e pode ser acessado por qualquer cidadão", disse.
O porta-voz informou ainda que os dados sobre a reforma da Previdência serão esmiuçados na comissão especial da Câmara que analisará o mérito da matéria. Atualmente, a proposta ainda está sendo analisada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, que analisa a constitucionalidade da matéria.
"Dados desagregados de economia serão apresentados na comissão especial. Toda as informações serão iluminadas e todas as perguntas respondidas na comissão de mérito", disse. Barros disse ainda que o atual governo deu um nível de transparência "nunca observado em nenhuma das discussões de alterações do sistema previdenciário em governos pretéritos".
Sobre as negociações de lideranças partidárias para que haja mudanças no texto para que ele seja aprovado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara nesta semana, Barros afirmou que o texto apresentado à Câmara "é o ideal". "Os líderes hão de encontrar a mediatriz para colocar a Previdência na comissão especial", disse.
Guedes se reuniu nesta tarde com Bolsonaro no Palácio do Planalto. De acordo com Barros, eles trataram da reforma previdenciária e dos próximos passos do governo para o fortalecimento da economia. De acordo com o porta-voz, o governo tem "muita esperança de, muito em breve, termos a nova Previdência aprovada", disse.