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Sindipostos denuncia que não há indicativo de queda no preço do diesel

20:35 | Jun. 02, 2018
Autor Lucas Braga
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Lucas Braga Repórter do O POVO Online
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Tipo Notícia
A queda do preço do diesel no varejo ainda depende da diminuição do custo dos seus componentes. Ainda não há indicativo de redução a partir das distribuidoras, conforme denuncia o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado (Sindipostos-CE).
 
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Em nota, o sindicato classificou como “inconsequente, precipitada e imprudente” a divulgação da redução nos preços. Demonstrou ainda preocupação com o anúncio considerado “simplista, leviano e irresponsável” do Governo Federal, já que teria considerado preço desatualizado - valores do dia 21 de maio - para a prometida queda de R$ 0,46, combinada entre o Governo e o movimento grevista dos caminhoneiros.
 
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O biodiesel, por exemplo, não teria sido considerado nos cálculos. A Aprobio, entidade que reúne os produtores do biocombustível, rebateu, em nota, informando que "repudia veementemente (as acusações de) que o biodiesel seja empecilho para que as distribuidoras e postos de combustíveis reduzam o preço final do diesel".

Assessor de Economia do Sindipostos, Antônio José Costa ratifica que o varejo vai repassar a redução integral nos preços, assim que o custo tiver decréscimo. "O mercado é livre e, se tiver as condições necessárias, faz o preço cair", pontua. 

Quanto à diminuição já percebida nas bombas de diesel, em Fortaleza, Costa cogita ser reflexo do próprio mercado ou redução pontual dos fornecedores. Na noite desta sexta-feira, 1º, o desconto variava entre R$ 0,45 e R$ 0,41. 

"É importante ressaltar que não foi editada qualquer lei ou norma que estabeleça redução de preço obrigatória pelos postos ou pelas distribuidoras, como pretende fazer crer o governo", completou a nota do sindicato.
 
Na última quinta-feira, 31, a Plural, que reúne a BR (da Petrobras), Raízen (joint venture entre Cosan e Shell) e Ipiranga (do grupo Ultra), argumentou que não há como o desconto ser integral e disse temer que os critérios de fiscalização anunciados pelo governo possam "provocar uma guerra" nos postos.
 

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