82% dos jovens brasileiros contribuem para o sustento da casa, indica SPC Brasil
Já os jovens que não ajudam somam 18%, sendo que 11% dizem que além de não possuírem qualquer responsabilidade sobre as despesas, têm as contas pagas pelos pais por falta de rendaUma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mapeou as relações sociais, responsabilidades financeiras, o estilo de vida e o envolvimento com a tecnologia de jovens entre 18 e 30 anos e mostra que oito em cada dez jovens brasileiros contribuem financeiramente para o sustento da casa (82%).
A pesquisa também revelou que 29% dos jovens arcam apenas com uma parte sem ser os principais responsáveis, enquanto 27% dizem que são os principais responsáveis pelas despesas. Já os que não ajudam somam 18%, sendo que 11% dizem que além de não possuírem qualquer responsabilidade sobre as despesas, têm as contas pagas pelos pais por falta de renda, com destaque aos com idade entre 18 a 24 anos (16%).
O levantamento também demonstra que mais da metade (51%) dos jovens mora com os pais e 38% dizem morar com companheiro ou cônjuge. Somente 4% moram sozinhos. Com relação ao estado civil, quase metade dos jovens (46%) estão solteiros, 26% são casados e 23% namoram, sendo que 10% moram junto.
Além disso, o estudo revela que 44% dos jovens têm o trabalho com carteira assinada como fonte de renda. Cerca de 25% dos jovens disseram trabalhar informalmente, fazer bicos ou atuar como freelancers para se manter, com destaque às classes C, D e E (28%), e 10% estão fazendo estágio, sobretudo entre 18 e 24 anos (14%). Aqueles que recebem ajuda financeira dos pais somam 10% e os que não possuem renda são 8%.
“Conforme esperado, as pessoas que fazem parte da faixa etária de 18 a 24 anos são mais dependentes dos pais e familiares, em maneira geral. Isso se deve ao fato de estarem em processo de formação acadêmica e/ou desenvolvimento profissional e são, portanto, mais instáveis financeiramente. Por outro lado, jovens que pertencem às classes C, D e E, precisam ajudar no sustento da casa de alguma forma por necessidade de completar o orçamento familiar”, analisa Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil.
Redação O POVO Online
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