Junto dinheiro para a compra

Como se trata de um valor muito alto, dificilmente a compra pode ser feita à vista. Para quem puder, a dica é pedir um bom desconto. O economista Gilberto Barbosa afirma que a compra de um imóvel é um dos únicos bens em que o financiamento vale a pena. Mas antes de entrar em um, que pode durar 30 anos e comprometer até 30% da renda durante esse período, a pessoa tem que poupar o máximo que puder para pagar menos juros. Nessa operação do financiamento vale incluir o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) tanto na entrada como para abater o saldo devedor ou antecipar parcelas posteriormente.
Orçamento
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A professora dos cursos de Finanças e Economia da Universidade Federal do Ceará (UFC), em Sobral, Alessandra Araújo, diz que existem duas maneiras de juntar dinheiro: aumentar a renda, fazendo sobrar, ou diminuindo os custos mensais. Como a primeira opção é muito mais difícil do que cortar custo, recomenda fazer se organizar e anotar todos os gastos para ter um mapeamento dos seus gastos.
Alessandra aposta numa aplicação de cerca de cinco anos em títulos públicos do Tesouro Direto. “Acho que esse é o melhor investimento. Ele é seguro, rende mais que a poupança e se deixar por esse prazo de três a cinco anos tem o Imposto de Renda (IR) reduzido”, comenta.
O economista Luiz Calado, autor do livro “Imóveis – seu guia para fazer da compra e venda um grande negócio”, diz que para juntar dinheiro, a primeira tarefa é saber a real situação dos gastos e as entradas. “Identificar como pode reduzir contas e assim fazer sobrar dinheiro e sobrando dinheiro, investir”, completa. Ele destaca que investimentos automáticos ajudam a não cair em tentação e torrar em consumo. “Muitos bancos oferecem este produto, que basicamente retira todo mês um valor da conta do cliente e coloca num produto de investimento”, conclui. (Colaborou Anderson Cid, especial para O POVO)
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