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Com a crise, a taxa dos empréstimos de risco somam quase 30%

O calote dos empréstimos para pessoas físicas subiu para 7%, no final de 2013 era de 5%. Já a inadimplência, no caso de empréstimos para empresas, apresentou 5,4%, em 2013 a variação era de 1% a 2%

09:15 | 25/12/2015

A estratégia do governo federal em usar bancos públicos para ir contra a crise começa  a provocar danos à Caixa Econômica Federal. Os empréstimos considerados de maior risco (consumidor pessoa física, empresas e infraestrutura) já somam quase 30% do crédito total, segundo análise da Moody's com base nos dados da Caixa. No ano de 2008, a taxa era um pouco mais de 20%.

 

A perspectiva, levando em consideração a recessão prolongada, é que a inadimplência aumente e que a Caixa Econômica tenha de encolher o fornecimento para cobrir futuros calotes. Dessa forma, os lucros serão menores nos próximos trimestres e que apresente folga descrescente para realizar novos empréstimos, pois a Caixa não contará com novas aplicações de recursos do governo e depende de lucros retidos para fortalecer o capital.

O calote dos empréstimos para pessoas físicas subiu para 7%, no final de 2013 era de 5%. Já a inadimplência, no caso de empréstimos para empresas, apresentou 5,4%, em 2013 a variação era de 1% a 2%. Em relação a inadimplência geral, a Caixa apresentou a maior taxa desde 2009 com 3,3%.

 

Redação O POVO Online

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