Dívida pública recua 2,09% em janeiro, diz o Tesouro
A parcela da DPF a vencer em 12 meses subiu de 24,03% em dezembro para 25,59% em janeiro, segundo o Tesouro Nacional. O prazo médio da dívida subiu de 4,42 anos em dezembro para 4,59 anos. Já o custo médio acumulado em 12 meses da DPF teve redução de 11,84% ao ano em dezembro para 11,78% ao ano em janeiro.
A parcela de títulos prefixados na DPF caiu de 41,58% em dezembro do ano passado para 39,01% em janeiro. Segundo os parâmetros estabelecidos pelo Plano Anual de Financiamento (PAF) no início deste mês, a participação dos títulos prefixados no total da dívida está abaixo da banda mínima, que é de 40%.
Os papéis atrelados à Selic aumentaram a fatia de 18,66% para 19,82%. Os títulos remunerados pela inflação também subiram, para 36,29% do estoque da DPF em janeiro, ante 34,91% em dezembro. O total de papéis cambiais ficou praticamente estável na DPF, passando de 4,85% em dezembro para 4,88% em janeiro.
Com exceção dos prefixados, todos os papéis estão dentro das metas do PAF. O intervalo do objetivo perseguido pelo Tesouro para os títulos remunerados pela Selic em 2015 vai de 17% a 22%. No caso dos que têm índices de preço como referência, a meta é de 33% a 37% e, no de câmbio, de 4% a 6%.
Estrangeiros
Os investidores estrangeiros aumentaram a compra de títulos do Tesouro Nacional em janeiro. A participação desse público no estoque da DPMFi cesceu de 18,64% em dezembro para 20,21% em janeiro, somando R$ 432,07 bilhões. Em dezembro, o estoque estava em R$ 406,96 bilhões.
A categoria das instituições financeiras teve queda na participação do estoque da DPMFi de 29,77% em dezembro para 27,70% em janeiro. Os Fundos de Investimentos aumentaram levemente a fatia de 20,28% para 20,35%. Já as seguradores tiveram crescimento na participação de 4,09% para 4,17%.