Maior evento de startups do mundo começa nos EUA
O evento é organizado pelo site TechCrunch, criado em 2005 por Michael Arrington e que tornou-se referência como vitrine de novas empresas de tecnologia. Travis Kalanick, presidente do Uber, Emmet Shear e Kevin Lin, respectivamente cofundador e diretor operacional do Twitch, que acaba de ser adquirido pela Amazon, e Walter Isaacson, biógrafo de Steve Jobs, foram os as principais atrações do primeiro dia do evento.
Enquanto o período da manhã e o início da tarde são dedicados aos painéis com investidores e empreendedores, a parte da tarde é inteiramente focada em startups. No palco principal, as empresas iniciantes de tecnologia apresentam seus negócios para uma banca de jurados, formada por "figurões" do mercado de tecnologia, como Marissa Mayer, presidente do Yahoo, no que é chamado de "Batalha de Startups".
Na quarta-feira, último dia do evento, uma empresa sairá vencedora e ganhará um prêmio de US$ 50 mil.
Este ano 26 empresas foram escolhidas para apresentar seus negócios no palco do TechCrunch. Nenhuma brasileira está na lista. Já saíram do TechCrunch Disrupt empresas reconhecidas no mercado internacional, como o site de armazenamento em nuvem Dropbox.
No total, 400 empresas já participaram da batalha de startups. Elas levantaram US$ 2,4 milhões em investimentos e 50 já tiveram "exits", o que significa que os investidores tiveram sucesso seja pela venda do negócio ou abertura de capital.
Brasileiras
Fora do palco principal há uma grande área para startups do mundo inteiro exibirem seus negócios. Um grupo de startups brasileiras treinadas pelo Sebrae e pela agência de apoio à exportação Apex especialmente para o evento está expondo no pavilhão.
O grupo, que teve aulas para fazer o "pitch", como é chamada a apresentação curta que empreendedores fazem a investidores, passou o domingo tendo suas apresentações avaliadas por uma banca de profissionais e investidores de tecnologia do Brasil e dos Estados Unidos. O objetivo principal é fazer contatos e conhecer investidores.
"Nos preparamos especialmente para os investidores que passam pelo nosso estande não irem embora sem conhecer o negócio", diz Marcela Kahiwagi, da startup brasileira Cabe na Mala. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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