Participamos do

BNDES quer investimento japonês em energia renovável

15:40 | Jul. 11, 2014
Autor O POVO
Foto do autor
O POVO Autor
Ver perfil do autor
Tipo Notícia
O Brasil é um país aberto a investimentos estrangeiros e tem grande interesse em aprofundar o relacionamento comercial com o Japão, principalmente na área tecnológica voltada para energia renovável e equipamentos de saúde. Essa foi a mensagem do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, durante palestra em um encontro com cerca de 120 empresários japoneses, realizado nesta sexta-feira, 11, pela Câmara de Comércio e Indústria Japonesa, na capital paulista.

"O Japão é um dos líderes na agenda de eficiência energética, enquanto o Brasil está defasado", afirmou. "O Brasil tem grande necessidade de poupança de energia. Há muitas oportunidade para substituição de equipamentos", frisou Coutinho, que também falou sobre o Fundo Clima para apoio ao desenvolvimento tecnológico e emprego de sistemas mais eficientes no consumo de energia.

Coutinho aproveitou o encontro para anunciar a disposição do BNDES em apoiar o hospital nipo-brasileiro Santa Cruz a reestruturar sua dívida e ampliar seu atendimento no País. "Além de reescalonar e reestruturar o custo da dívida, acredito que o hospital deveria ser objeto de um plano de longo prazo. Deveria ser duas vezes maior, ter dois prédios para ter economicidade. Temos total interesse em apoiar esse projeto, assim como temos feito com outros hospitais de referência", afirmou o presidente do BNDES.

O anúncio serviu de gancho para, mais tarde, durante o encontro, defender a vinda de empresas japonesas fabricantes de equipamentos na área da saúde. "Há interesse do Ministério da Saúde na fabricação de equipamentos de ponta no Brasil", afirmou, acrescentando que o BNDES está aberto para arquitetar uma agenda de trabalho conjunta para abrigar novos projetos.

Durante sua palestra, Coutinho ainda traçou um panorama das oportunidades de investimentos em infraestrutura, óleo e gás, telecomunicações e outros setores no Brasil.

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente