Serviços sobem 1,10% no IPCA de junho, diz Rosenberg

O grupo Serviços apresentou alta de 1,10% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho, conforme os cálculos da Rosenberg Associados, realizados pouco depois de o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciar oficialmente a inflação de 0,40% registrada pelo índice cheio.

O comportamento do grupo veio dentro das expectativas dos economistas consultados pelo AE Projeções, que esperavam variação de 0,86% a 1,15%. A mediana ficou em 0,98%. No IPCA de maio, o conjunto dos preços apresentou aumento de 0,30%.

Os preços livres no IPCA de junho ficaram dentro das previsões dos economistas do mercado financeiro e mostraram alta pouco mais intensa que a observada em maio, no âmbito do indicador de inflação do IBGE. Segundo os cálculos realizados pela Rosenberg Associados, os preços deste conjunto de itens apresentaram variação positiva média de 0,45%. Em maio, os preços livres subiram 0,41%.

Levantamento realizado pelo AE Projeções com economistas havia mostrado que as estimativas iam de 0,40% a 0,49%, com mediana de 0,43%.

Quanto aos preços administrados, a consultoria calculou alta de 0,25% no IPCA de junho ante o resultado efetivo de 0,59% do IPCA de maio. O número ficou dentro das previsões dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam alta entre 0,19% e 0,36%, com mediana de 0,31%.

O indicador de difusão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho alcançou a marca de 61,4% de acordo com cálculo realizado pela Rosenberg Associados.

O resultado do indicador de difusão, que representa o porcentual de preços de itens em alta do IPCA, ficou abaixo do observado em maio, de 66,8%.