A Cosan reportou prejuízo líquido de R$ 198 milhões no segundo trimestre do ano-calendário 2013 (referente aos meses de abril, maio e junho), o que representa uma alta de 1057,9% ante o prejuízo no mesmo período do ano passado, quando registrou perda de R$ 17,1 milhões.

O resultado foi impactado por R$ 66,0 milhões negativos de variação cambial sobre o

Bônus Perpétuo de US$ 500 milhões e pelo impacto negativo de R$ 74,2 milhões

devido a não constituição de crédito fiscal diferido (tax shield não registrado) da

Cosan. Além disso, o impacto negativo de R$ 93,0 milhões devido a variação cambial

sobre o endividamento da Raízen também contribuiu para que o prejuízo aumentasse entre abril e junho de 2013.

O Ebitda (Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 381,6 milhões. O total representa um crescimento de 471,2% na comparação com o mesmo período do ano passado.

A receita líquida evoluiu 427,2%, para R$ 2,22 bilhões.

Recentemente, a Cosan mudou o exercício social da companhia, determinando que o período compreenderá de 1º de janeiro a 31 de dezembro de cada ano. Até então, a Cosan seguia o ano-safra da cana-de-açúcar, que se estende de 1º de abril a 31 de março. Em 2013, excepcionalmente, o exercício corrente será de nove meses (iniciado em 1º de abril e com data de término em 31 de dezembro).