Chevron contesta acusações criminais
No relatório da Polícia Federal e do MPF, o excesso de pressão na perfuração do poço superior à tolerada é apontado como uma das principais causas dos problemas
A empresa se refere a uma ação ajuizada pelo Ministério Público Federal em Campos dos Goytacazes. Na semana passada, o procurador da República Eduardo Santos afirmou que não descartava pedir à Justiça a prisão preventiva de executivos da Chevron, responsável pelo vazamento de 2,4 mil barris de óleo no campo de Frade, em novembro, e considerada culpada pelo novo afloramento de petróleo na região. Segundo ele, a denúncia seria formalizada com base na lei de crimes ambientais (nº 9.605). No relatório da Polícia Federal e do MPF, o excesso de pressão na perfuração do poço superior à tolerada é apontado como uma das principais causas dos problemas.
Na área cível, ontem a Federação Única dos Petroleiros (FUP) entrou com Ação Civil Pública no Tribunal Regional Federal da 2ª Região pedindo o cancelamento da concessão de exploração e produção da Chevron no campo de Frade, na Bacia de Campos. Na ação, a FUP busca reparação de danos ambientais causados pelo vazamento de novembro.