Vaticano é um país? Onde fica? Veja 10 curiosidades do local

Vaticano é um país? Onde fica? Veja 10 curiosidades do local

Conhecido oficialmente como Cidade do Vaticano, o local é um dos destinos turísticos mais populares na Europa e também o coração da Igreja Católica

Devido ao velório do Papa Francisco, o Vaticano espera receber um intenso fluxo de fiéis que viajam na intenção de se despedir do pontífice. Em cerca de 48 horas, mais de 60 mil pessoas já visitaram a capela da Basílica de São Pedro.

Mas onde fica esse local tão importante para a Igreja Católica, que em breve irá abrigar o conclave para escolher o próximo papa? Essa e outras curiosidades, você confere a seguir:

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1. Vaticano é o menor e mais novo país do mundo

Sim, o Vaticano é um país! Ele é categorizado como uma cidade-estado independente desde o Tratado de Latrão celebrado entre a Santa Sé e a Itália, que cedeu um espaço de 0,44 km² da sua capital, Roma, para sua criação.

Em um comparativo, o país tem somente um oitavo do tamanho do Central Park localizado em Nova York.

Além disso, tem apenas 96 anos de existência: sua criação data de 11 de fevereiro de 1929, sendo o país “mais novo” do mundo.

Entre as características únicas do Vaticano, está o fato de que ele não possui prisões ou hospitais, mas tem seu próprio time de futebol e a ferrovia mais curta do mundo.

2. Possui menos de mil residentes

Atualmente, há cerca de 882 residentes no Vaticano, contando cidadãos e não cidadãos, conforme dados divulgados pelo site oficial do país.

Desse número, 673 são cidadãos, sendo que apenas 458 vivem no Vaticano, incluindo os 120 integrantes da Guarda Suíça Pontifícia. A maioria de sua população natural mora no exterior devido às funções que exercem em outros países.

3. É protegido pelo exército mais antigo do mundo

Sendo residentes oficiais do Vaticano, os integrantes da Guarda Suíça Pontifícia são os responsáveis por proteger o papa e o país. A Guarda se constitui como o exército mais antigo do mundo, tendo sido criada em 21 de janeiro de 1506.

Entre suas funções estão coronel, tenente-coronel, major, capitães e tenentes. São internacionalmente conhecidos pelas roupas coloridas que misturam listras de azul, amarelo e vermelho.

4. Um dos maiores e mais visitados acervos de arte do mundo

Com um complexo de 54 museus públicos fundados pelo Papa Júlio II em 1506, o Vaticano possui um acervo com mais de 70 mil obras de artes, mas apenas cerca de 20 mil delas são expostas de forma simultânea.

Segundo o ranking do Global Attractions Attendance Report 2023, os museus do país ficaram em segundo lugar como as instituições culturais mais visitadas do mundo, recebendo 6,7 milhões de visitantes. O primeiro lugar ficou com o museu do Louvre, em Paris, com 8,8 milhões de visitantes.

Seu acervo abriga uma série de obras históricas de artistas como Leonardo da Vinci, Sandro Botticelli e Pietro Perugino.

5. É o lar da Capela Sistina, onde acontece o conclave que elegerá o próximo papa

A eleição secreta que irá eleger o próximo papa, intitulada de conclave, acontece na Capela Sistina, localizada no Vaticano. Por conta do evento, o edifício será fechado ao público a partir do dia 28 de abril.

A capela, um dos pontos mais visitados por turistas, recebeu seu nome por conta do Papa Sisto IV, tendo sido construída entre 1473 e 1481.

Em 1508, o Papa Júlio II contratou Michelangelo para realizar as pinturas do teto, chamadas de afrescos, que foram concluídas apenas em 1512.

O pintor escolheu cenas do Antigo e do Novo Testamento da Bíblia, incluindo “A Criação de Adão”. Essa é a pintura mais famosa da capela, na qual Deus estende seu dedo para tocar a mão do primeiro homem.

6. Também possui um dos observatórios astronômicos mais antigos do mundo

Conhecido como Specola Vaticana, o observatório astronômico é um instituto de pesquisa científica fundado na metade do século 16, categorizando-se como um dos mais antigos do mundo.

O edifício foi construído no período de regência do Papa Gregório XIII, quando o pontífice convidou astrônomos e matemáticos jesuítas do Colégio Romano para reformar o calendário. Essa ação marcou o Vaticano como um dos apoiadores dos avanços científicos do mundo.

Pode-se visitar o Specola Vaticana localizado no Castel Gandolfo a partir de 250 euros (R$ 1.647) em visitas guiadas de até 25 pessoas. Os ingressos são adquiridos no site oficial da instituição.

7. Existe uma passagem secreta que conecta o Vaticano ao Castelo de Santo Ângelo

Nas costas da Basílica de São Pedro, existe o Castelo de Santo Ângelo, um mausoléu construído entre 100-136 d.C. e convertido em castelo papal no século 14. Embora esteja fora dos muros do Vaticano, ele se conecta ao país por meio de uma passagem secreta.

Intitulada de Passetto di Borgo, a passagem foi construída por Papa Nicolau III tendo sido concluída em 1277. Ao longo da história, alguns papas já utilizaram a passagem para escapar de monarcas.

Um deles foi o Papa Clemente VII, que escapou do massacre da Guarda Suíça pelas mãos do exército do Imperador Romano Carlos V em 1527.

8. O país é considerado Patrimônio Mundial Cultural da Unesco

Em 1984, a Unesco concedeu o reconhecimento de Patrimônio Mundial Cultural ao Vaticano por ser um dos lugares mais importantes para o catolicismo e por seu acervo de obras-primas artísticas e arquitetônicas.

Entre elas, a Brasília de São Pedro, erguida sobre um antigo cemitério romano e também sobre o túmulo do apóstolo de mesmo nome.

9. A biblioteca do Vaticano é mais extensa que uma maratona

Localizada dentro do complexo de Museus do Vaticano, a Biblioteca do país abriga um dos maiores acervos de livros do mundo com cerca de 1,1 milhão de livros impressos e 75 mil manuscritos históricos.

Fundada em 1475 pelo Papa Sisto IV, o local abriga um dos maiores arquivos de textos em latim, grego e hebraico.

Também é maior que uma maratona com um total de 42 km de extensão, maior que uma maratona. Seu acervo recebe anualmente cerca de 6 mil livros, sendo um recurso importante para acadêmicos do mundo inteiro.

10. Possui duas línguas oficiais

O Vaticano tem dois idiomas oficiais. O primeiro deles é o latim, a língua oficial da Igreja, que aparece em documentos da Santa Sé e é utilizado em algumas missas.

Há ainda o italiano, a língua mais falada no dia a dia do Estado localizado no centro de Roma.

Em 2014, o Papa Francisco retirou o latim como língua oficial dos encontros mundiais de bispos no país e pôs o italiano no lugar.

Apesar disso, o Vaticano é um dos poucos, senão o único, país que conta com caixas eletrônicos configurados em latim.

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