Dia do Homem: 15 de julho ou 19 de novembro?
Data possui diferenças nos dias em que é comemorada no Brasil e no restante dos países do mundo. Veja quando é o Dia do Homem e o significado da data
12:38 | Jul. 15, 2024
Nesta segunda-feira, 15, é o Dia do Homem. A data, que visa trazer reflexões sobre a saúde e o papel do homem na sociedade, é comemorada em datas diferentes no Brasil e no restante dos países do mundo.
A homenagem traz à vista temas como prevenção do câncer de próstata, tabagismo - que atinge mais os homens -, questões de saúde mental, igualdade de gênero e paternidade.
O dia do homem comemora-se em 15 de julho ou 19 de novembro?
Mesmo o Brasil comemorando o Dia do Homem em 15 de julho desde 1992, outros países do mundo consideram que a data da efeméride é no dia 19 de novembro, considerado o Dia Internacional do Homem.
Mesmo sendo em meses diferentes, ambas as datas visam chamar atenção da sociedade para problemas de saúde que possam atingir, de forma específica, o sexo masculino.
Dia do Homem: como surgiu a data?
No Brasil, o Dia do Homem é comemorado desde 1992, proposta pela Ordem Nacional dos Escritores. A partir desse ano, a data vem recebendo cada vez mais atenção, principalmente por especialistas na saúde do homem.
Foi tratando da saúde masculina que a data também se popularizou no exterior. O médico Jerome Teelucksingh, de Trinidad e Tobago, propôs à Organização das Nações Unidas (ONU) que fosse criada uma data com o objetivo de pôr em destaque a saúde masculina. Então foi escolhido o dia 19 de novembro.
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Por que o Dia do Homem não é tão comentado?
Em contraste ao Dia da Mulher, que é marcado por homenagens e pautas sociais em evidência, o Dia do Homem não é visto da mesma maneira pela sociedade.
A diferença se dá pela diferença nos papeis que os dois desempenham na história da humanidade. No entanto, as duas datas não se confrontam.
O Dia da Mulher visa reconhecer as opressões de gênero vividas pelas mulheres e a luta pela igualdade de direitos. O que não acontece com o Dia do Homem, como consequência do patriarcado, que, frequentemente, constrói a masculinidade baseada na opressão.