Telescópio revela segredos de galáxia mais antiga já vista

O Telescópio Espacial James Webb revelou alguns dos mistérios de uma das galáxias mais antigas e luminosas do universo. Confira o que foi descoberto

O telescópio espacial James Webb, da Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa), observou peculiaridades em uma galáxia excepcionalmente luminosa nomeada GN-z11.

Ela existia quando o nosso universo (de 13,8 mil milhões de anos) tinha apenas cerca de 430 milhões de anos. Um relatório descrevendo algumas descobertas da galáxia foi publicado nessa quarta-feira, 6.

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Detectada inicialmente com o telescópio espacial Hubble, esta galáxia é uma das mais jovens e mais distantes já observadas. Ela é tão brilhante que desafia os cientistas a compreender o motivo.

Agora, a GN-z11 está revelando alguns de seus mistérios, confira o que foi descoberto.

James Webb: buraco negro supermassivo

Uma equipe que estuda a GN-z11 com Webb encontrou, em janeiro, a primeira evidência clara de que a galáxia possui um buraco negro supermassivo central que acumula matéria rapidamente.

A sua descoberta torna este o buraco negro supermassivo ativo mais distante descoberto até à data. Usando Webb, a equipe agora encontrou indicações de elementos químicos ionizados nas proximidades.

Eles descobriram um vento muito poderoso sendo expelido pela galáxia que são associados à atração de buracos negros supermassivos.

As evidências mostram que a galáxia GN-z11 hospeda um buraco negro supermassivo com 2 milhões de massa solar em uma fase muito ativa de consumo de matéria. Por isso que ela é tão luminosa.

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James Webb: aglomerado de gás intocado e estrelas antigas

Outra equipe usou o James Webb para encontrar um aglomerado gasoso de hélio no halo que circunda a galáxia. O fato de não ver nada além de hélio sugere que o agrupamento de estrelas deve ser bastante antigo.

Encontrar as estrelas nunca vistas da População III (primeira geração de estrelas formadas a partir de hidrogênio e hélio) é um dos objetivos mais importantes da astrofísica moderna.

Prevê-se que estas estrelas sejam muito massivas, luminosas e quentes. A descoberta da formação das primeiras estrelas e galáxias marca uma mudança fundamental na história cósmica.

Elas ajudam a compreender como o universo evoluiu de um estado escuro e simples para o ambiente complexo atual.

— NASA Webb Telescope (@NASAWebb) March 4, 2024

 

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galaxia distante estrelas antigas nasa james webb buraco negro

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