Bala da arma que matou John Lennon é retirada de leilão
O item pertencia a policial que visitou a polícia de Nova York e recebeu permissão para atirar com arma do assassino de Lennon, mantendo a bala
18:48 | Fev. 26, 2024
Um objeto que pertencia ao superintendente Brian William Taylor, da polícia de Northumbria, seria leiloado na próxima quinta-feira, 29, na Inglaterra. O motivo? Taylor possuía uma bala atirada pela arma que assassinou o cantor John Lennon.
A casa de leilões Anderson & Garland seria a responsável por vender o item, mas nesta segunda-feira, 26, ao acessar o site da empresa, o objeto aparece como “withdrawn” (removido, em português).
Quando uma propriedade é “retirada”, o vendedor ou o leiloeiro são os encarregados da decisão. Nesse caso, o item pode voltar a leilão em outro momento, mas a opção não é garantida.
Na descrição da venda, a bala foi recebida como um pedido de desculpas da polícia de Nova York a Brian Taylor, que visitava o departamento com estudantes e acabou se envolvendo em um tiroteio.
“A título de pedido de desculpas, e sabendo que ele era britânico e fã dos Beatles, eles o levaram a um pequeno museu na Divisão de Investigação Forense do Departamento de Polícia de Nova York”, explica a casa de leilões.
No local, Taylor foi autorizado a disparar a arma que matou John Lennon. Em seguida, a bala e o cartucho foram recuperados e entregues ao policial, que os emoldurou e pendurou na parede de seu escritório até o fim de sua carreira.
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Bala da arma que matou John Lennon: assassino foi condenado à prisão perpétua
Em dezembro de 1980, o cantor John Lennon, conhecido por sua presença na banda britânica Beatles, foi assassinado fora de seu apartamento em Nova York por Mark David Chapman.
Chapman atirou em Lennon quatro vezes e a morte do artista foi atribuída à hemorragia. O atirador confessou o ato ainda na cena do crime.
A condenação do assassinato aconteceu em agosto de 1981, quase um ano depois, e Mark Chapman sentenciado à prisão perpétua.
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