Espécie marinha de panda-peixe é encontrada no Japão
Criatura marinha com marcas semelhantes às de um panda e corpo semelhante a um esqueleto foi oficialmente identificada como uma nova espécie. Saiba maisCom características que podem variar desde algo misterioso e assustador até uma forma fofa, o esqueleto do panda-do-mar é uma das espécies que vêm intrigando os pesquisadores japoneses. Os estudiosos descobriram a existência da espécie na ilha de Kumejima, localizada no distrito de Shimajiri, província de Okinawa.
A pequena criatura marinha, que pode medir até 2 centímetros (0,78 polegadas), nunca havia sido estudada pelos cientistas e ganhou fama após mergulhadores começarem a compartilhar os avistamentos.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
CLIQUE AQUI para seguir o novo canal com as últimas Notícias do O POVO no WhatsApp
Com suas primeiras imagens, alguns internautas japoneses o chamaram carinhosamente de “Panda-esqueleto-do-mar” devido às suas marcas em preto e branco, e assim é conhecido desde então.
Oficialmente, no dia 1º de fevereiro, um relatório dos pesquisadores japoneses foi divulgado, dando ao esqueleto do panda-do-mar seu nome científico oficial, Clavelina ossipandae. Os nomes latinos "Clavelina", que significa "garrafinha", e "ossipandae", que se refere ao seu esqueleto e aparência de panda, designam-na como uma espécie distinta.
Pesquisas médicas buscam no fundo do mar as moléculas do futuro; SAIBA MAIS
Panda-esqueleto-do-mar: quais as explicações de suas características?
Naohiro Hasegawa é um dos principais pesquisadores do artigo científico que introduziu as descobertas da espécie Clavelina ossipandae e explicou todas as características já aparentes do animal.
“As partes brancas que parecem ossos são os vasos sanguíneos que correm horizontalmente pelas guelras das ascídias. As partes pretas da cabeça que parecem os olhos e o nariz de um panda são apenas um padrão, e não sabemos realmente por que existe esse padrão”, explicou.
Ao usar o Twitter (agora X) em 2018, Hasegawa disse que encontrou pela primeira vez fotos da espécie. “Foi nesse momento que percebi que provavelmente era bastante rara porque parece diferente das outras ascídias”, disse ele.
Iceberg três vezes maior que Nova York volta a se movimentar e ameaça fauna da Antártida; VEJA
Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente