Super Bowl 2024: público dos EUA consumirá 1,45 bi de asas de frango

A estimativa para o Super Bowl 2024 foi realizada pelo ‘National Chicken Council’, responsável pela indústria avícola nos Estados Unidos

14:00 | Fev. 11, 2024

Por: Penélope Menezes
Estima-se que os estadunidenses consumirão 1,45 bilhão de asas de frango no Big Game do Super Bowl 2024 (foto: Erik Mclean/Unsplash)

A disputa entre Kansas City Chiefs e San Francisco 49ers não é a única coisa que vai movimentar o Super Bowl 2024: as asas de frango podem ser as verdadeiras protagonistas do momento. Estima-se que os norte-americanos consumirão 1,45 bilhão de asas enquanto assistem ao jogo.

O relatório, desenvolvido pela organização National Chicken Council, ainda ressalta o “Big Game” do Super Bowl como o segundo maior dia de alimentação do ano no país depois do Dia de Ação de Graças (Thanksgiving).

Para visualizar, se o técnico do Kansas City, Andy Reid, comesse 50 asas todos os dias, levaria 79.452 anos para terminar com a quantidade de 1,45 bilhão. E mais: se cada asa representasse um segundo de avanço no tempo, 1,45 bilhão seriam daqui a 46 anos, ou o ano 2070.

Taylor Swift terá que 'viajar no tempo' para assistir Travis Kelce no Super Bowl; ENTENDA

Super Bowl 2024: projeção é a mesma de 2023

A mesma projeção foi realizada para 2023: 1,45 milhão de asas de frango. Na época, o número foi considerado um recorde na organização responsável pela indústria avícola nos Estados Unidos.

Em 2022, o valor foi um pouco menor: 1,42 milhão foi o consumo estimado para os norte-americanos no “Big Game”.

“Talvez veremos Taylor Swift invadindo o ‘aparentemente molho ranch’ novamente, desta vez para mergulhar uma asa de frango”, disse o porta-voz da National Chicken Council, Tom Super.

Super Bowl 2024: qual a relação entre asas de frango e futebol americano?

De acordo com a organização, a correlação entre asas de frango e o futebol americano “teve tudo a ver com o momento certo”.

A moda nas décadas de 1960 e 1970 era cozinhar a ave inteira, mas por volta de 1980, os consumidores norte-americanos começaram a preferir carne de peito desossada e sem pele, explica o conselho.

Foi assim que as asas se tornaram um subproduto barato para os produtores de frango, e mais “jogadores” entraram em cena: os bares e restaurantes. Os dois setores perceberam que poderiam cobrar preços baixos pela proteína relativamente acessível.

“Devido à natureza picante/salgada do molho, (os bares e restaurantes) descobriram que as vendas de cerveja disparariam quando os clientes comessem as asas”, destaca o portal do National Chicken Council sobre a curiosidade.

Como o evento esportivo mais popular em bares dos EUA normalmente é o futebol americano, a nova forma de consumir frango acabou se popularizando como uma “comida de grupo”.

Super Bowl: quais serão os shows do intervalo? CONFIRA