Uso de viagra pode reduzir risco de Alzheimer, aponta estudo
De acordo com a pesquisa, a substância presente no medicamento bloqueia a enzima encontrada no cérebro de quem sofre da doençaO Viagra, usado para tratar disfunção erétil, pode reduzir em até 60% a Doença de Alzheimer, um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se manifesta pela deterioração cognitiva. A pesquisa foi feita por integrantes do Centro Médico Monte Sai, em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
De acordo com o estudo preliminar publicado na revista científica Studies in Health Technology and Informatics, o sildefanil, principal ativo do Viagra, bloqueia em grandes quantidades uma enzima encontrada no cérebro de quem tem a doença, a PDE5.
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Além disso, o famoso “azulzinho” aumenta o suprimento do sangue, o que pode melhorar a saúde do cérebro e, possivelmente, tratar a demência causada pelo Alzheimer.
“O objetivo do estudo foi investigar a relação entre o uso de sildenafila [o popular Viagra] e o risco da doença de Alzheimer, com base no banco de dados IBM MarketScan, cobrindo mais de 30 milhões de funcionários e familiares por ano”, afirmam os autores, Xingyue Huo e Joseph Finkelstein, no artigo.
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Por que o "estudo do Viagra" é preliminar?
De acordo com o artigo, o que foi demonstrado é que os pacientes que usaram o sildefanil têm um risco menor de desenvolver a doença, mas não é possível afirmar que o medicamento é o responsável por bloquear o desenvolvimento da enzima.
O estudo analisou mais de 27 mil pessoas com mais de 65 anos, comparando quem recebeu o medicamento e quem não recebeu. Em entrevista ao jornal britânico The Sun, um dos autores da pesquisa, Xingyue Huo, explicou que “o sildenafil estava significativamente associado a um risco 60% menor de desenvolver a doença de Alzheimer”.
A descoberta também mostrou que o risco era 62% menor para os homens e 47% menor para as mulheres caso tomassem as pílulas.
Automedicação do Viagra
Apesar de não ser necessário receita médica para comprar o Viagra, não é recomendada a automedicação.