Voo MH370 Malaysia Airlines: britânico diz ter achado avião; entenda

Voo MH370 da Malaysia Airlines desapareceu em 2014, transportando 239 pessoas. Britânico alega ter encontrado destroços do avião via Google Maps; entenda

18:30 | Set. 05, 2023

Por: Caynã Marques
Imagem do Google Maps, que segundo Ian Wilson, seria dos destroços do desaparecido voo MH370 da companhia aérea Malaysia Airlines (foto: Reprodução/Google Maps)

Prováveis destroços do Voo MH370 da Malaysia Airlines, que desapareceu em 2014, estariam localizados na selva do Camboja, segundo um especialista em tecnologia do Reino Unido, Ian Wilson, em uma visualização conjunta com o Google Maps.

O britânico, em entrevista ao jornal The Mirror, afirmou que o Boeing 777 pode ser visto em imagens de satélite no Google Maps de 2018.

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“Na imagem do Google, você vê cerca de 69 metros (um provável vulto da aeronave), mas parece haver uma lacuna entre a cauda e a parte traseira do avião. Isso deixa (partes do equipamento) apenas um pouco maiores, mas essa lacuna provavelmente explicaria isso”, disse o especialista.

O acidente ocorreu em março de 2014, com cerca de 227 passageiros e 12 tripulantes a bordo da aeronave. O voo saiu da capital da Malásia, Kuala Lumpur, e tinha como destino final Pequim, capital da China.

Internacionalmente, diversos esforços foram protocolados em busca da aeronave, sendo a busca mais cara da história da aviação, com um custo de 200 milhões de dólares. Operação foi suspensa de forma controversa em janeiro de 2017.

Voo MH370 da Malaysia Airlines: uma década de muitas teorias

Próximo de completar 10 anos do ocorrido, muitas teorias se criaram em torno do acidente. Entre elas, diz-se que o desaparecimento da aeronave se deu como uma prestação de contas ao seu capitão, Zaharie Ahmad Shah, que era um fervoroso defensor do líder da oposição do seu país.

Na época, uma imagem de Zaharie Ahmad foi vazada, na qual o piloto da aeronave estava com uma camiseta com slogan antigovernamental, o que fortalece a teoria. Outra teoria levantada na época seria de que o próprio capitão teria sequestrado o avião como um protesto antigovernamental, já que poucas horas antes do voo, o líder da oposição do país, que Zaharie apoiava, havia sido preso pelo governo da Malásia.

Durante o período de apuração do acidente, os investigadores relataram que os rastreadores a bordo do avião, que transmitem sua localização aos controladores de tráfego aéreo, foram desativados momentos após a decolagem.

Voo MH370 da Malaysia Airlines: alternativas para localizar a aeronave

Recentemente, membros da Universidade da Flórida usaram conchas de pequenos crustáceos, chamados de Cracas, que se fixaram em pedaços dos destroços do avião. As conchas das cracas contêm informações sobre as diferentes temperaturas da água às quais foram expostas durante a sua vida, afirmam em um novo estudo.

Os acadêmicos pensam que esta informação poderia ajudar a rastrear o movimento dos crustáceos até ao local onde se fixaram pela primeira vez aos detritos – e, por sua vez, ao local onde o MH370 atingiu a água.

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