Microcasas: entenda alternativa de moradia para famílias sem-teto

As microcasas são uma medida do governo municipal de SP que visa conter número crescente de famílias em situação de ruas; entenda como funciona

A microcasa é uma solução do governo municipal de São Paulo para auxiliar as pessoas em situação de rua. São espaços com 18 m², em forma de contêiner, que são parte do programa “Reencontro”, iniciado em dezembro do ano passado. Até o final deste ano, ele beneficiará 4 mil famílias.

As microcasas são equipadas com banheiros e pias e mobiliados com camas de casal ou beliches e berços, geladeiras, fogões com duas bocas e guarda-roupas.

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O equipamento tem áreas comuns para os moradores, que inclui salas para atendimentos sociais. Também podem ser utilizados cozinha, refeitório, lavanderia, playground, banheiros, duas salas administrativas, depósito para alimentos e itens consumíveis, bicicletário, estacionamento para carroças, além de uma horta.

Segundo Carlos Bezerra Junior, secretário de Assistência Social de São Paulo, o projeto foi pensado a partir do conceito de Housing First (Moradia primeiro, em português), e oferece moradias “como primeiro passo para ajudá-las a se reerguerem.”

Governo de São Paulo já inaugurou duas vilas de microcasas

As vilas são nomeadas de Vila Reencontro. A primeira vila de microcasas foi inaugurada em dezembro do ano passado, no bairro Canindé, região central da cidade. A unidade abriga até 160 pessoas, em 40 moradias.

Em fevereiro deste ano foi inaugurada a segunda unidade no bairro Ladeira da Memória, no centro de São Paulo. É composta por 40 microcasas, com capacidade para abrigar até 160 pessoas. Possui nove módulos para funções administrativas e áreas comuns.

Microcasas em São Paulo são parte do Programa Reencontro

As vilas de microcasas são parte do programa Reencontro, instituído este ano, no âmbito da Política Municipal para a População em Situação de Rua.

Segundo o governo municipal da cidade de São Paulo, trata-se de “um conjunto de ações voltadas à população em situação de rua, com o objetivo de garantir proteção social e promover a saída qualificada da situação de rua, a partir da oferta de diferentes estratégias de promoção de direitos, com enfoque no acesso à moradia e na inclusão produtiva.”

Cerca de 34 mil pessoas estão dormindo nas ruas este ano, segundo as autoridades de São Paulo. Entretanto, números da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) aproximam o número de 50 mil.

A população sem-abrigo aumentou mais de 31% desde o início da pandemia e o número de famílias que dormem na rua aumentou 111% no mesmo período, segundo a Câmara Municipal.

Com um número crescente de pessoas necessitando de ajuda, as cozinhas comunitárias e abrigos não dão conta da demanda.

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