Solteiros têm mais chances de morrer por doenças cardíacas, dizem estudos

Segundo pesquisas feitas na Alemanha e nos EUA, pessoas solteiras têm mais chances de morrer por insuficiência cardíaca do que as casadas; entenda

Você sabia que o seu estado civil pode influenciar na sua saúde e até mesmo na sua probabilidade de morrer? Isso é afirmado segundo estudos feitos na Alemanha e nos Estados Unidos, que indicam que pessoas solteiras, principalmente indivíduos do sexo masculino, têm mais chances de morrer por insuficiência cardíaca do que as casadas.

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Estudo feito na Alemanha sobre os solteiros

As pesquisas foram desenvolvidas no Hospital Universitário de Würzburg, na Alemanha, e foram observados 1.022 pacientes, que já estavam internados com insuficiência cardíaca, entre os anos de 2004 e 2007.

Dessas pessoas, 1.008 delas informaram sobre seus estados civis para a pesquisa. 633 eram casados e 375 solteiros, incluindo 195 viúvos, 96 que nunca haviam se casado e 84 separados.

O grupo foi acompanhado durante 10 anos, e 679 pacientes morreram neste período. Foi observado que estado civil solteiro está relacionado a maiores probabilidades de morte.

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“O apoio social ajuda as pessoas a lidar com as condições de longo prazo. Os cônjuges podem ajudar na adesão aos medicamentos, incentivar e ajudar no desenvolvimento de comportamentos mais saudáveis, o que pode afetar a longevidade", analisou Fabian Kerwagen, autor do estudo e pesquisador do Hospital de Würzburg.

A análise também revelou que pessoas não comprometidas tendem a ser mais reclusas e com limitações sociais, além de terem dificuldades quanto à autoeficácia, ou seja, a capacidade de se prevenir e lidar com possíveis complicações da doença.

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Estudo feito nos Estados Unidos sobre os solteiros

O estudo desenvolvido na Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, aponta que homens solteiros têm duas vezes mais chances de morrer em decorrência da insuficiência cardíaca em até cinco anos após receberem o diagnóstico do que homens comprometidos.

A pesquisa observou mais de 6.800 homens adultos americanos, acima dos 45 anos. Um dos principais fatores observado pelos pesquisadores é que os homens casados tem o apoio e os cuidados de suas esposas, que geralmente ajudam os parceiros com uma alimentação mais saudável, ou até mesmo com o monitoramento de remédios.

“Como médicos, precisamos pensar em nossos pacientes não apenas em termos de fatores de risco médicos, mas também no contexto de suas vidas”, disse Katarina Leyba, autora do estudo e médica residente da Universidade do Colorado. 

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Outros fatores, como a interação social e o isolamento, também são importantes e interfere no humor e na saúde mental dos pacientes. Estes elementos afetam o desempenho do tratamento da insuficiência cardíaca. 

Já no sexo feminino, o estado civil não influenciou em mudanças nos índices de sobrevivência após um determinado tempo do diagnóstico.

A profissional ainda destacou que é necessário buscar as melhores formas de dar suporte a população no processo de envelhecimento.

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