Astronautas beberam água brasileira no 1º pouso na Lua? Entenda

Empresa brasileira apresenta uma nota fiscal para água mineral comprada pela agência norte-americana Nasa, meses antes do pouso na Lua

O “gigantesco salto para a humanidade” feito por Neil Armstrong e Buzz Aldrin em 1969 pode ter uma referência ao Brasil em seu processo. Entre os mantimentos de água e comida, uma empresa brasileira afirma ter vendido o líquido consumido na missão Apollo 11.

A Lindoya Verão, companhia do interior de São Paulo, apresenta uma nota fiscal da época para apoiar a veracidade de sua reivindicação. O registro, emitido pela Cervejaria Amazonas, no Rio de Janeiro (RJ), indica a compra de 100 caixas de água.

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Os detalhes sobre o primeiro pouso lunar não confirmam o uso da água brasileira. No documento da companhia, o remetente é descrito como “Missão M Americana”, nos Estados Unidos.

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Água brasileira na Lua? Gerente administrativo cita motivações

A escolha pela água pode estar relacionada, segundo o gerente administrativo da empresa, Marcos Angeli, a um evento ocorrido no Brasil em 1926 — a visita da física e vencedora do prêmio Nobel, Marie Curie, ao balneário Thermas de Lindóia.

“A escolha também foi motivada por anotações de Marie Curie, que ressaltou os efeitos terapêuticos das qualidades radioativas das fontes da cidade", afirmou Angeli ao portal Uol.

“Certeza que entrou no foguete nós não temos. Mas é uma história que gostamos de contar”, completa.

Água brasileira na Lua? Museu Smithsonian explica como líquido era bebido

 

No portal do National Air and Space Museum do Smithsonian, nos Estados Unidos, as células de combustível da espaçonave Apollo “forneceram a maior parte da água para as necessidades dos astronautas”.

“As células de combustível criam eletricidade combinando hidrogênio e oxigênio, produzindo água como subproduto desse processo. Uma parte do abastecimento de água foi resfriada para beber e preparar alimentos”, explica o museu.

O Smithsonian possui em exposição uma ampola que voou no Módulo de Comando da Apollo 11 e foi devolvida sem uso. Para evitar que a água potável fosse contaminada com microorganismos no voo, o museu relata o uso de desinfetantes químicos, “injetados no abastecimento de água pelos astronautas”.

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