Dia Mundial da Fotografia: veja origem da data e conheça fotógrafos do O POVO

Em celebração à data comemorativa, conheça a primeira experiência dos profissionais com a fotografia e a sua relação com a técnica

23:30 | Ago. 18, 2023

Por: Penélope Menezes
No Dia do Mundial da Fotografia, conheça dois profissionais do jornal O POVO (foto: Fernanda Barros/ O Povo)

Era 1839, o estudioso François Arago anunciou, em reunião do Instituto da França, que o governo do país havia adquirido o daguerreótipo, precursor do ato de fotografar. A data, 19 de agosto, se tornou símbolo do Dia Mundial da Fotografia.

A invenção do daguerreótipo foi apresentada na Academia de Ciências da França poucos meses antes do anúncio de Arago. Os responsáveis pela tecnologia da época também possuíam nacionalidade francesa — Louis Daguerre e Joseph Nièpce.

O protótipo da primeira máquina de fotografia conhecida no mundo consistia em uma placa de cobre sensível à luz que, após exposição à câmara escura, revelaria imagens por meio de vapor quente do mercúrio.

Cerca de 184 anos depois, selecionamos dois fotógrafos do jornal O POVO para compartilharem as suas experiências com a fotografia e os seus registros autorais favoritos.

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Dia Mundial da Fotografia: Fernanda Barros

A fotógrafa Fernanda Barros revela que o seu dia a dia no jornal “é bastante corrido”. “Há uma demanda que engloba toda uma preparação prévia para as pautas (estudar referências de fotos, equipamentos, limpeza de material, etc)”, completa.

A sua primeira experiência profissional começou entre os 12 e 14 anos de idade, quando costumava tirar fotografias em festivais de dança e vendê-las. “Totalmente por conta própria”, indica.

Entre as inspirações da profissional estão outras fotógrafas mulheres do seu cotidiano — “Camila de Almeida, Bárbara Moira, Thaís Mesquita, (...) que já fizeram parte da nossa equipe (do jornal O POVO)”.

“Também gosto muito do trabalho do Sebastião Salgado. Mas, para além disso, eu me baseio muito na fotografia documental de documentários brasileiros”, explica.

Qual o seu registro autoral favorito para O POVO?

Sobre o “clique” favorito para o jornal O POVO, Fernanda Barros responde com duas fotografias:

 

“Minha foto favorita é uma que fiz no Dia dos Pais, de 2021. Estava na Praia do Náutico e vi um moço sentado em meio às pedras do espigão. O mar reluzia uma luz bem suave, que o deixava com um aspecto de um mar prata”.

“Outra foto que é a minha favorita foi uma que fiz no Dia de Iemanjá, (...) que fotografei uma mulher com suas oferendas. O momento foi muito bonito e me deixou muito emotiva, em razão da fé”.

Dia Mundial da Fotografia: Aurélio Alves

A experiência profissional de Aurélio Alves com a fotografia começou, de acordo com o seu relato, “mais ou menos aos 18 anos”. Na época, a profissão se relacionava com eventos sociais, como casamentos e aniversário de crianças.

“Depois disso eu entrei na faculdade de Publicidade e fui conhecendo um novo mundo até conhecer o jornalismo”, diz.

No jornal, o seu cotidiano “sempre é uma surpresa”, incluindo pautas que aparecerão no decorrer do dia. “Mas isso foi o que me encantou em trabalhar num meio de comunicação como o jornal O POVO”, completa.

As suas inspirações na fotografia abrangem vários profissionais atuais e antigos do próprio jornal, como Mauri Melo e Jarbas Oliveira. Além disso, o fotógrafo cita figuras nacionais e internacionais, entre elas Araquém Alcântara, Lalo de Almeida, Fabio Teixeira e até Brian Babineau.

Qual o seu registro autoral favorito para O POVO?

Para Aurélio Alves, é difícil escolher apenas uma fotografia. “São várias e cada uma tem um momento muito especial”, confessa.

Em resposta à matéria, ele indica:

“Tem uma que fiz na Barra do Mundaú, com Ezequiel Tremembé, uma foto dele assim saindo da água. É muito bonita e plástica, e de um momento único com um céu lindo”.