Cachorro Wilson: o que se sabe sobre o cão perdido na Amazônia
O cachorro farejador ajudou a encontrar as crianças perdidas na Amazônia; o cão se afastou do grupo e se perdeu na região; confira a história de Wilson
O cachorro farejador Wilson está desaparecido desde o dia 18 de maio, quando ajudava no resgate das crianças perdidas na Amazônia Colombiana e se perdeu. Os soldados do exército colombiano estão à procura do animal na fronteira dos departamentos de Caquetá e Guaviare, na Colômbia.
As crianças foram resgatadas no dia 9 de junho, após 40 dias desaparecidas. Desde então, o exército colombiano montou uma nova operação de resgate, com 70 homens das Forças Especiais, para encontrar o animal.
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Os internautas também concentraram suas torcidas para a procura do cão Wilson com hashtags nas mídias sociais.
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"Nossa premissa como comandos: um camarada caído nunca é abandonado no campo de combate. A #OperaciónEsperanza avança na busca pelo nosso canino Wilson, que, rastreando e na ânsia de encontrar as crianças, se distancia das tropas e se perde," disse o comandante das Forças Militares, general Hélder Giraldo, no perfil da instituição no Twitter.
Wilson ajudou bastante na Operação Esperança, já que sempre encontrava vestígios das crianças, como a mamadeira da mais nova. O cão farejador é um pastor-belga-malinois de 6 anos de idade, e é considerado um animal experiente em resgates de pessoas, já que conviveu e foi treinado pelos militares desde pequeno para esta função.
Equipe ficou a 15 metros do cachorro Wilson
"Em duas ocasiões, o Wilson chegou a ficar a 15 metros das tropas, mas ele não se aproxima, está arisco", disse o capitão do Exército colombiano Ender Montiel em uma entrevista ao G1.
Montiel ainda afirma que o animal não corresponde aos sinais e chamados militares. Nas vezes em que foi visto, o animal não quis aproximação e fugiu. Os soldados ainda não sabem a razão de Wilson estar agindo desta forma.
Exército usa cadelas no cio para atrair cachorro Wilson
O exército está tentando algumas maneiras de atrair o cão, e uma delas é levar duas cadelas no cio para encontrar Wilson. O general Pedro Sánchez disse que o cachorro é castrado, mas ele espera que seus instintos se sobressaiam e que Wilson vá ao encontro das cadelas.
Além disso, os militares e indígenas da região espalham pedaços de carnes na mata com a esperança do animal comer e sobreviver até o resgate.
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Crianças resgatadas na Colômbia fazem desenhos sobre o cachorro Wilson
Os militares acreditam que o cão foi o primeiro a encontrar as crianças perdidas e que passou um período com elas, até se perder novamente. Porém, esta hipótese foi desmentida pelo tio das crianças, Dairo Juvenal Mucutuy, em entrevista ao Correio.
"As crianças contaram que o cão Wilson, na verdade, jamais esteve com elas. Meus sobrinhos nunca o viram", afirma Juvenal.
As irmãs Lesly, de 13 anos de idade, e Soleiny Mucutuy, de 9 anos de idade, fizeram desenhos do cão Wilson na floresta e entregaram para o Comandante das Forças Armadas, o general Helder Fernan Giraldo Bonilla, enquanto ele fazia uma visita às crianças no hospital para saber como estava o quadro de saúde delas.
Indígena diz que cão Wilson foi levado como oferenda
Jesús Dagua, membro da Guarda Indígena Cauca, declarou nesta sexta-feira, dia 16, que acredita que o animal foi trocado como oferenda pelo resgate das crianças que estavam perdidas, e por isso está na mata.
Dagua, que também participou das buscas na Operação Esperança, afirmou isto em uma entrevista à uma rádio local, segundo informações do O Globo.
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