Mãe fã de ‘A Usurpadora’ batiza filhas com nomes de personagens da novela

Uma mulher que teve bebês trigêmeas batizou as filhas com nomes de Paola, Paulina e Paloma; entenda o caso

Uma mulher deu à luz, na última quinta-feira, 27, três gêmeas prematuras de 32 semanas e os nomes das meninas chamaram a atenção: Paola, Paulina e Paloma. Os nomes escolhidos remetem a personagens da novela mexicana "A Usurpadora", que foi exibida pela primeira vez no Brasil pelo SBT, em, 1999, e reprisada pelo canal Viva no ano passado. A mãe das trigêmeas, Antônia Andreia Silva da Conceição, é de Cruzeiro do Sul, interior do Acre, e se declara fã da trama.

A estreia das pequenas no mundo aconteceu na Maternidade Bárbara Heliodora, em Rio Branco, e elas seguem em observação por terem nascido antes do esperado.

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"Desde quando eu assistia à novela, eu gostava muito das personagens, das irmãs gêmeas. Aí eu dizia que quando eu me 'juntasse', eu teria três filhas e elas se chamariam Paola, Paulina e Paloma. Eu já tive uma filha, mas pensei 'não, ainda não é a hora'. Eu nunca imaginei engravidar de trigêmeas", disse a mãe ao portal G1.

Gravidez de risco e dificuldades financeiras

Atualmente com três filhas internadas e dois outros (com cinco e seis anos) em casa, Andreia e o marido Orleilson de Souza, de 40 anos, possuem como única fonte de renda a aposentadoria dele. Ele trabalhava como serrador e precisou deixar a profissão por invalidez, após perder uma das mãos em um acidente.

A gravidez das trigêmeas foi descoberta pela mãe somente após dez semanas de gestação e foi considerada de risco pelo médico que a acompanhava. Por esse motivo, o casal foi recomendado a buscar um hospital com mais estrutura na capital acreana.

A chegada das meninas veio antes do planejado pelo casal. O tempo médio de uma gestação regular varia de 37 a 42 semanas, mas Paola, Paulina e Paloma nasceram prematuramente com 32 semanas. A surpresa impossibilitou Andreia e Orleilson de comprarem itens básicos para os cuidados e higiene, como fraldas e lenços umedecidos.

"Agora com alimentação, com três crianças pequenas, o leite está caro para elas, e eu não sei se consigo dar de mamar para três. Para uma já é difícil", contou a mãe ao G1.

 

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