Colocar dedo no nariz contribui para risco de Alzheimer? Veja estudo
Um estudo publicado na revista Nature relaciona o hábito com bactéria que pode ser levada até o cérebro; confira os resultados da pesquisaA retirada do muco nasal foi objeto de estudo para pesquisadores da Griffith University, em Queensland, Austrália. O artigo observou a bactéria Chlamydia pneumoniae, causadora de infecções do trato respiratório, em camundongos.
O estudo, publicado em 2022 na plataforma da revista Nature, revela que “a infecção por C. pneumoniae também resultou na desregulação das principais vias envolvidas na patogênese da doença de Alzheimer aos 7 e 28 dias após a inoculação”.
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A Chlamydia pneumoniae é responsável por doenças como a pneumonia, bronquite e faringite bacterianas, transmitidas pelo contato próximo às gotículas que possuem a bactéria. Além disso, o patógeno é capaz de infectar o sistema nervoso central (SNC).
Na prática, os nervos são protegidos fisicamente e imunologicamente pelo epitélio nasal, mas lesões no epitélio - causadas por limpar o nariz com o dedo, por exemplo - podem expor os nervos cranianos subjacentes à infecção, como informa o estudo.
As gotículas da bactéria Chlamydia pneumoniae foram colocadas nas narinas dos camundongos durante o experimento. O DNA do patógeno, antígeno e/ou as próprias bactérias vivas foram detectados no cérebro dos roedores inoculados.
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Hábito de “cutucar” o nariz tem nome: Rinotilexomania
O termo rinotilexomania ou rinotilexia é referente ao costume de extração do muco no nariz, mas a denominação é feita quando o “hábito” se torna um exagero e pode acarretar problemas de saúde.
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