Amazonense homenageia cachorrinha com desfile de Carnaval em miniatura
O vídeo do desfile de Carnaval em miniatura foi gravado pela sobrinha de Paulo Afonso, que era tutor da cachorrinha, e viralizou nas redes sociais
09:28 | Fev. 28, 2023
Criar laços com um animal doméstico pode tornar a vida mais leve. Tanto que quando ele parte, restam as boas lembranças dos momentos vividos. O amazonense Paulo Afonso Saraiva, 48, para homenagear a cadela Pim Pim, que faleceu em julho do ano passado de cinomose, fez em miniatura um desfile de Carnaval em memória dela. O vídeo do momento foi postado por Renata, sobrinha de Paulo Afonso, e viralizou nas redes sociais na última semana.
Paulo Afonso conta ao O POVO que a cadelinha foi adotada após um furto na residência dele e que ela foi uma grande companheira para a família.
“(Pim Pim) era a alegria da casa. Sempre que chegava alguém, ela gostava de recepcionar. Quando eu fingia que estava chorando ela se desesperava pois não gostava de me ver triste, um amor de pet”, relata. A cadelinha viveu com a família durante sete anos.
No período de luto pela morte da cadelinha, pessoas próximas sempre ofereciam palavras de conforto a Paulo Afonso.
O compadre dele, Paulo Leão, sempre lhe dizia frases como “Ela está muito feliz em saber que estamos bem aqui na Terra”. Disso surgiu a ideia de compor um samba em homenagem a Pim Pim.
“Depois de escrever, entrei em contato com a presidente da Escola de Samba local Primos da Ilha, que prontamente abraçou a causa e colocou em pauta na reunião de diretoria. O samba foi gravado em estúdio pelo intérprete oficial da escola, mestre Cabeça, com o músico Mui, desenvolvendo o arranjo do samba, que ficou sensacional, foi feito com muito sentimento”, conta Paulo Afonso.
Samba em homenagem a cachorrinha: como foi o desfile
Mesmo com o samba escrito e gravado, Paulo ainda sentia que faltava alguma coisa. Assim surgiu a ideia de fazer um desfile de escola com o enredo da vida da cachorrinha na sala da casa para os familiares e amigos. Foram utilizadas miniaturas para representar as alegorias, porta-bandeiras etc.
“Como eu gosto muito de Carnaval, principalmente dos desfiles de escola de samba, fiz um projeto e criei comissão de frente, alas, alegorias mestre sala e porta-bandeira, baianas e, por fim, a ala dos amigos da Pimpim, que encerrou o desfile. Fiz a arte das camisas, pedi para fazer a confecção das mesmas para os amigos e familiares que quiseram comprar, foi muito emocionante”, finaliza.