As ideias geniais realmente surgem no meio do banho? Descubra

O ‘efeito chuveiro’ foi indicado pela ciência como o responsável por esse fenômeno; conheça os motivos para a presença de novas ideias

“Arquimedes supostamente teve o seu momento de ‘Eureka!’ enquanto tomava banho, e Virginia Woolf ‘criou’ o seu livro ‘Ao Farol’ enquanto ‘caminhava pela Tavistock Square’”. As duas personalidades têm mais em comum, de acordo com a psicologia, do que os séculos que os separam.

Um estudo publicado pelo jornal acadêmico “Psychology of Aesthetics, Creativity, and the Arts” indicou que as ideias criativas costumam aparecer em atividades “moderadamente envolventes”, como tomar banho ou caminhar.

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Os pesquisadores responsáveis, entre eles Zachary Irving, da Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, foram inspirados por outra pesquisa, publicada em 2012. No estudo, a “divagação parece beneficiar a criatividade e a incubação criativa”, descreve Irving ao portal universitário UVA Today.

"Digamos que você esteja preso em um problema", começa Irving. A nova pesquisa, a partir de dois experimentos, destaca que uma pausa, participando de outra atividade “moderadamente envolvente”, pode auxiliar na resolução de descobertas.

“O que você faz? Provavelmente não é algo entediante como assistir a tinta secar. Em vez disso, você faz algo para se ocupar, como dar um passeio, cuidar do jardim ou tomar banho. Todas essas atividades são moderadamente envolventes", explica ao UVA Today.

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As melhores ideias surgem no banho? Conheça o “efeito chuveiro”

A explicação para o “efeito chuveiro” requer a geração de uma ideia criativa por meio do “equilíbrio entre pensamento linear e focado (que limita a originalidade) e associações aleatórias ilimitadas (que raramente são úteis)”, resume o estudo publicado.

O primeiro experimento pedia aos 222 participantes, a maioria mulheres, para encontrar o máximo de usos alternativos que pudessem a um “tijolo” ou ao “clipe de papel”. O tempo limite para a tarefa era de 90 segundos.

Os participantes, então, foram aleatoriamente designados para uma atividade chata ou envolvente de 3 minutos. De um lado, um grupo assistiu à uma cena do filme “Harry e Sally - Feitos Um para o Outro”, enquanto outros acompanhavam um vídeo de homens dobrando roupas.

Na última análise, os integrantes que assistiram ao vídeo envolvente do filme tiveram “a divagação mental positivamente associada com as respostas mais criativas”, de acordo com as observações do portal Science Alert.

Na ocasião, os dois grupos envolvidos no primeiro experimento receberam 45 segundos extras para adicionar ideias novas.

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