Dia do Sexo: veja história da data 6/9, curiosidades e benefícios
Comemorado hoje, o Dia do Sexo surgiu de iniciativa comercial e a simbologia do dia é proposital; confira história da data 6/9, curiosidades e benefícios
23:45 | Set. 05, 2022
O Dia do Sexo é comemorado hoje, terça-feira, 6 de setembro (6/9), e os numerais da data fazem alusão a uma das posições mais conhecidas, o 69 (meia-nove), em que os parceiros fazem sexo oral simultaneamente um no outro. Então, não foi uma escolha à toa para ser neste dia.
Apesar do surgimento comercial, a data reforça a importância do prazer sexual, que ainda é um tabu, principalmente entre as mulheres. Além disso, mais do que para fins de reprodução humana e prazer, o sexo é capaz de queimar calorias, melhorar a imunidade, o sono e até a pele.
Dia do Sexo: como surgiu a data?
O Dia do Sexo é comemorado desde 2008 e surgiu por meio de uma campanha de marketing da Olla, uma marca de preservativos que aproveitou a alusão dos números da data à posição sexual 69 (meia-nove).
A campanha fez tanto sucesso que ganhou adeptos nos anos seguintes, com várias outras empresas penetrando nesta comemoração anualmente, além de ter ganhado força entre os brasileiros.
Dia do Sexo: o orgasmo feminino
O que é bastante comum entre os homens, ainda é raridade para muitas mulheres: o orgasmo. Conforme estudo do Departamento de Transtornos Sexuais Dolorosos Femininos, da Universidade de São Paulo (USP), 55% das brasileiras não têm orgasmos nas relações sexuais.
Há ainda uma pesquisa da Archives of Sexual Behaviors, publicada em novembro de 2019, que afirma que 60% das mulheres em relacionamentos heterossexuais fingem o orgasmo.
A prática é frequente para 55% dessas e os motivos são: cansaço, vontade de terminar logo a relação sexual, disfarçar a insegurança, medo de não chegar a um orgasmo e até mesmo para aumentar a excitação dos parceiros.
Além do principal fator, que é a falta de autoconhecimento, já que mulheres não são incentivadas a se tocar e conhecer o próprio corpo.
"A educação sexual é precária, heteronormativa e traumatizante. Não ensinam a anatomia feminina e ainda colocam o sexo como algo não só impuro, mas também que mulheres devem temer", explica Myrella Pontes, influencer e estudiosa autodidata sobre sexualidade feminina.
Sexo previne gripe e alivia o estresse
De acordo com uma pesquisa realizada pela Wilkes University, nos Estados Unidos, o sexo aumenta os níveis de um anticorpo chamado de IgA, responsável por proteger o organismo de gripes e infecções. Além disso, durante o sexo, é liberado endorfina, hormônio que ajuda a aliviar a tensão.
Consumo excessivo de pornografia prejudica o sexo
O vício em pornografia não só prejudica o sexo real como também influencia na disfunção erétil do homem.
De acordo com o artigo da Associação Europeia de Urologia, 23% dos homens entrevistados com menos de 35 anos desenvolveram algum nível de disfunção erétil ao fazer sexo com outra pessoa após consumo exagerado de pornografia.
O principal fator é a distância desses conteúdos com o sexo e corpos reais. Apenas 65% dos mais de 3 mil participantes da pesquisa avaliaram que o sexo da vida real é mais estimulante do que conteúdos pornográficos.
Além da disfunção erétil, os consumo excessivo de pornografia causa uma série de problemas físicos e emocionais. Os principais são:
- Dificuldade para se excitar com pessoas reais;
- Dificuldade ou até incapacidade de ter um orgasmo durante o sexo;
- Ereções instáveis;
- Ansiedade, estresse e depressão;
- Indisposição e desânimo;
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Com colaboração de Wanderson Trindade e Isabela Queiroz