"Rainha dos cravos": Dermatologista Sandra Lee diz sofrer restrição do YouTube por conteúdo "nocivo"
Conhecida internacionalmente por seus vídeos de limpeza de pele, Lee tem mais de 7,5 milhões de inscritos na plataforma de vídeo e quase 5 bilhões de visualizações ao todoTambém conhecida por "A Rainha dos Cravos", a dermatologista e youtuber Sandra Lee afirmou que teve seu conteúdo desmonetizado na plataforma do YouTube, por ser considerado como inapropriado.
Em entrevista ao portal Business Insider no último domingo, 7, a médica disse que perdeu mais de 100 mil dólares por mês em visualizações após a decisão da ferramenta. Segundo ela, o seu conteúdo espremendo cravos e espinhas foi classificado como "gráfico demais", expressão também atribuída a coisas "nojentas", "explícitas" ou "nocivas".
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Conhecida internacionalmente por seus vídeos de limpeza de pele, Lee tem mais de 7,5 milhões de inscritos na plataforma de vídeo e quase 5 bilhões de visualizações ao todo. Entre os anos de 2015 e 2016, a dermatologista contou que suas visualizações rendiam mais de U$ 100 mil por mês, equivalente a R$ 510 mil.
Desde então, Sandra revela que tem sido constantemente informada que seu conteúdo não é lucrativo, pois infringe às diretrizes do YouTube. Para contornar a situação, a médica criou uma seção exclusiva para assinantes, além de manter um programa no canal a cabo TLC.
"Eles mudaram as regras de repente. Eles (plataformas de conteúdo) crescem por causa de todos esses novos canais, mas esperam até ficarem grandes o suficiente para poderem reprimir e fazer restrições", afirmou a médica.
A restrição imposta pela ferramenta, faz com que criadores de conteúdo como a Dra. Pimple Popper perca não só visibilidade, mas também, patrocínios nos vídeos. Em uma estimativa feita pela empresa Influencer Marketing Hub, a médica poderia ter ganho em torno de U$ 15 a 25 milhões com o seu canal.
De acordo com as normas da plataforma, as restrições são impostas para que os usuários são desestimulados a postar "conteúdo explícito e violento". A norma é válida para fotos ou imagens que mostrem fluidos corporais, como sangue ou vômito, que tenham a intenção de chocar ou enojar os usuários.
Lee discorda da posição do YoTube, e afirma que seus vídeos foram erroneamente classificados nesta seção. "Estamos ensinando as pessoas sobre psoríase ou hidradenite. Mas se você não estiver motivado para divulgar esse conteúdo, como as pessoas vão aprender?", questionou a profissional.