Chuva de meteoro visível no Brasil na madrugada do dia 31; saiba como ver
O evento ocorrerá devido à fragmentação de um cometa em desintegração. A chuva de meteoro Tau Herculídeos poderá ser vista em algumas regiões brasileiras; saiba comoA madrugada de terça-feira, dia 31 de maio (31/05), reserva um dos fenômenos astronômicos mais aguardados pelos amantes da observação celeste - a chuva de meteoro Tau Herculídeos.
O evento ocorrerá devido à fragmentação de um cometa em desintegração - o 73P/Schwassmann-Wachmann 3 (SW3) - que poderá se dividir em 100 mil pedaços em apenas uma hora, gerando um espetáculo de meteoros no céu, inclusive brasileiro.
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Em nota ao Observatório Nacional, o astrônomo Marcelo De Cicco afirmou que ainda não se sabe qual será a intensidade da chuva de meteoros. "Não é possível predizer com precisão. Pode ser que nada aconteça, pode ser que seja uma chuva fraca, intensa e até mesmo uma tempestade de meteoros", pontuou.
Ainda segundo De Cicco, o fenômeno foi nomeado de Tau Herculídeos, pois seu radiante (ponto aparente de origem) fica na constelação de Hércules, favorável à observação no Hemisfério Norte do planeta e, no caso dos habitantes do Brasil, nas regiões acima da linha do Equador.
Sendo assim, os brasileiros das regiões Centro, Sul e Sudeste não terão uma visão tão privilegiada do fenômeno comparado aos moradores das regiões Norte e Nordeste do país.
Meteoro Tau Herculídeos: como ver?
Observar o fenômeno no céu noturno é uma das atividades astronômicas mais simples, podendo ser feita a olho nu, sem quaisquer instrumentos ópticos. Para fazer a observação, o recomendado é estar em locais com pouca poluição luminosa - isso ajudará a visão a se tornar mais sensível aos meteoros mais tênues.
A chuva de meteoro Tau Herculídeos alcançará seu pico na madrugada da terça-feira, 31, entre 1 hora e 55 minutos e 2 horas e 10 minutos. O astrônomo De Cicco também recomenda que os habitantes das regiões Norte e Nordeste do Brasil fiquem atentos à direção Noroeste, a partir do horário indicada pelos especialistas.
Quanto aos moradores das demais regiões brasileiras, o que muda é a intensidade da "chuva", que pode ficar entre 10% e 30% das máximas esperadas nas regiões mais ao norte.