Conheça as gêmeas japonesas consideradas as mais velhas do mundo
Umeno Sumiyama e Koume Kodama foram consideradas as gêmeas idênticas mais velhas do mundo, aos 107 anos e 300 dias, pelo Guinness World Records. A dupla de idosas são a terceira e a quarta filhas a nascerem entre 11 irmãos. Elas estavam vivas durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial
22:43 | Out. 01, 2021
Nascidas em 5 de novembro de 1913 na ilha de Shodoshima, no Japão, as irmãs Umeno Sumiyama e Koume Kodama foram consideradas as gêmeas idênticas mais velhas do mundo, aos 107 anos e 300 dias. O anúncio foi feito pelo Guinness World Records em 20 de setembro, terceira segunda-feira de setembro, data em que se comemora o Dia do Respeito pelo Idoso na cultura japonesa, conforme a agência Associated Press (AP).
A dupla de idosas são a terceira e a quarta filhas a nascerem entre 11 irmãos. Elas estavam vivas durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial. Na escola, sofriam bullying por serem filhas de um casal com vários filhos, motivo de discriminação na época. Ao fim do ensino fundamental, Kodama foi levada para trabalhar como empregada doméstica em Oita, na ilha de Kyushu, no sul do Japão.
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Kodama eventualmente casou com um homem de fora de Shodoshima, sua região natal, enquanto sua irmã permaneceu na ilha, onde também aconteceu seu matrimônio. Após o fim da Segunda Guerra, em 1945, Sumiyama precisou deixar sua casa na ilha para que um abrigo antiaéreo fosse construído em uma montanha logo atrás. Nos anos seguintes, viveu cerca de 300 quilômetros de distância da irmã, que só via em eventos de família.
Quando completaram 70 anos, as irmãs retomaram sua proximidade e começaram a viajar juntas para peregrinações budistas em alguns dos 88 templos na ilha de Shikoku. Enquanto envelheciam, brincavam sobre a possibilidade de bater o recorde mundial por idade, então mantido pelas gêmeas Kin Narita e Gin Kania, que chegaram aos 107 anos e 175 dias.
Familiares destacam que Sumiyama e Kodama hoje têm personalidades sociáveis, otimistas e despreocupadas. Ambas vivem em lares de idosos diferentes. Devido à pandemia de Covid-19, o Guinness não organizou uma cerimônia presencial para celebrar as recordistas, mas enviou os certificados oficiais às gêmeas em seus asilos.
“De acordo com a equipe da casa de repouso, Umeno chorou assim que viu o certificado. Koume, cuja memória não é mais a mesma de antes, infelizmente não conseguiu compreender totalmente o significado de receber o certificado”, informou o Guinness em comunicado.