Menino de 15 anos passa por cirurgia após enfiar cabo USB no pênis

Aos médicos, o menino confessou que estava medindo o pênis com o cabo. Caso ocorreu em Londres e foi publicado como relato de caso em revista científica Urology Case Reports

15:03 | Set. 18, 2021

Por: Catalina Leite
Raio X pélvico simples do menino que enfiou o cabo USB no pênis (foto: Calum Grant)

Um menino de 15 anos de idade precisou passar por uma cirurgia de emergência após inserir um cabo USB na própria uretra. O caso aconteceu no Reino Unido e foi descrito em um relato de caso publicado na revista científica Urology Case Reports, publicado dia 11 de setembro. Aos médicos, ele confessou ter enfiado o cabo para medir o tamanho de seu pênis, motivado "por curiosidade sexual", descreve o relatório.

O adolescente teria tentado tirar o cabo à força antes de ir ao hospital, mas não conseguiu por causa dos nós do fio. De acordo com a publicação, as pontas do cabo USB estava projetadas do lado externo do órgão, enquanto o meio do cabo, com vários nós, estava dentro da uretra. Após tentativas de retirada no hospital local, ele foi transferido com urgência ao University College Hospital em Westmoreland Street, em Londres.

Lá, o menino foi submetido a uma uretrostomia penoescrotal, procedimento no qual os médicos fazem um corte entre a genitália e o ânus do paciente.

"O paciente era um adolescente saudável e em boa forma, sem histórico de transtornos mentais", informam os médicos. Segundo a pesquisa, "a experimentação e a gratificação sexual, bem como os transtornos mentais subjacentes, são considerados as principais causas de corpos estranhos retidos na uretra e na bexiga".

No entanto, a maioria dos pacientes se sente envergonhado a acionar socorro médico quando insere um corpo estranho na uretra, o que "pode ter implicações sérias a longo prazo". "A história detalhada, incluindo informações sobre a natureza do corpo estranho e o mecanismo de inserção, são essenciais para orientar as investigações adicionais e devem ser obtidas de uma forma de apoio e sem julgamento", orientam os autores do relatório.

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