Asteroide: cresce chance de impacto contra Terra; veja o que se sabe
Descoberto recentemente, objeto espacial pode ter tamanho aproximado ao de um prédio de 18 andares e está no topo da lista de prioridade de monitoramento
Descoberto e nomeado no final do ano passado, o asteroide 2024 YR4 teve mais um registro de crescimento na probabilidade de colisão com a Terra. No começo, as chances eram de 1,2% e, após seguidos avanços, o número chegou a 2,2%.
Segundo a Agência Espacial Europeia (ESA), a data do evento de impacto seria na próxima década, no dia 22 de dezembro de 2032. Confira detalhes.
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Asteroide 2024 YR4: o que se sabe?
Visualizado pela primeira vez pelo telescópio Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System (Atlas), localizado em Rio Hurtado, Chile, o asteroide tem tamanho entre 40 e 90 metros de largura, podendo ser comparado a um edifício com cerca de 18 andares.
O telescópio é parte de um programa da Agência Espacial Americana (Nasa) para identificar asteroides próximos à Terra e analisar os riscos. Um alerta foi enviado após a percepção de uma probabilidade de colisão com a Terra.
Isso fez o 2024 YR4 ir ao topo das listas de risco de asteroides da ESA e da Sentry, da Nasa. Esses catálogos incluem todos os asteroides conhecidos que possuem uma porcentagem maior que 0% de chance de colidir com a Terra.
Pelo tamanho e risco, dois grupos especializados e aprovados pela Organização das Nações Unidas (ONU) também vão auxiliar no monitoramento e ajudar nas estratégias de mitigar chances de colisão: a Rede Internacional de Alerta de Asteroides (IAWN) e o Grupo Consultivo de Planejamento de Missões Espaciais (SMPAG).
Asteroide 2024 YR4: é preciso preocupação?
A ESA informou que a tendência é que a probabilidade de colisão aumente e caia rapidamente, e já foram registrados outros casos em que asteroides apresentavam chances consideráveis de queda sobre a Terra e acabaram sem apresentar riscos.
Asteroide 2024 YR4: como seguirá o monitoramento?
Os astrônomos afirmam que o objeto celeste deve ser visível até abril, escondendo-se à medida que continua sua trajetória ao redor do sol. Depois do “sumiço”, ele só deve ser visto de novo no ano de 2028.
Se até o fim desse primeiro momento de aparição as probabilidades de colisão caírem expressivamente, o 2024 YR4 pode sair da lista de prioridades dos órgãos de monitoramento.
Pela importância de identificar as tendências de subida ou queda na porcentagem, a rocha espacial agora será observada pelo Telescópio Espacial James Webb (JWST), o equipamento mais moderno da Nasa.
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