Vida extraterrestre pode ter se destruído após mudanças climáticas

Um estudo em pré-print publicado no arXiv – plataforma de compartilhamento de artigos – sugere que algumas sociedades extraterrestres podem ter se autodestruído devido à mudanças climáticas.

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O artigo em questão, publicado em forma de pré-print, refere-se a estudos ainda não publicados oficialmente em uma revista científica que faz uma revisão dos dados apresentados. Ou seja, a hipótese científica da teoria ainda não foi completamente validada.

O estudo aponta que as civilizações extraterrestres analisadas podem ter se autodestruído por meio de um rápido crescimento tecnológico. Vale ressaltar que o estudo não aborda a vida na Terra diretamente, mas os fenômenos descritos se assemelham a características já observadas no planeta.

Extraterrestres pode ter se autodestruído: origem da teoria

A hipótese surgiu a partir de eventos já observados na Terra, em especial a falta de recursos e crises climáticas, que, futuramente, poderiam gerar escassez e, consequentemente, conflitos.

Diante disso, os pesquisadores observaram que existe a possibilidade de autodestruição de civilizações extraterrestres em função de alterações climáticas, um processo que, inclusive, pode estar ocorrendo neste exato momento.

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Em 2023, por exemplo, os humanos consumiram cerca de 180.000 terawatts-hora (TWh), segundo o site Our World in Data, o que equivale aproximadamente à quantidade de energia que a Terra recebe do Sol a cada momento.

Grande parte dessa energia é gerada por gás e carvão, o que tem aquecido o planeta a uma taxa insustentável.

Extraterrestres poderiam ter se autodestruído: duração de uma guerra por recursos

Segundo o modelo proposto, uma civilização alienígena avançada poderia levar menos de mil anos para destruir seu próprio planeta devido à mudanças climáticas, mesmo se dependesse apenas de energia renovável.

Ao simular a ascensão e queda de civilizações alienígenas, os astrofísicos descobriram que, caso uma civilização experimente um crescimento tecnológico e um consumo de energia exponenciais, levaria menos de mil anos para que o planeta ficasse quente demais para ser habitável.

Isso ocorreria mesmo com o uso de fontes renováveis, devido à geração inevitável de calor, conforme previsto pelas leis da termodinâmica.