Cometa pré-histórico poderá ser visto nas próximas semanas
A imagem do corpo celeste foi capturada em outubro e mostra o objeto se movendo em contraste ao fundo repleto de estrelasVisto pela última vez por neandertais, na Pré-História, há 50 mil anos, o cometa C/2022 E3 (ZTF) deve passar próximo à Terra nas próximas semanas. Os amantes de astronomia poderão observá-lo a olho nu, devido a sua forma forma grande e brilhante. A imagem do corpo celeste foi capturada em outubro, por membros do projeto Virtual Telescope, e mostra o objeto se movendo em contraste ao fundo repleto de estrelas.
A imagem foi registrada pela a partir de um telescópio da unidade robótica Elena, em 14 de outubro. Para o registro, o equipamento monitorou o movimento aparente do cometa, o que fez com que as estrelas aparecessem como rastros luminosos e a região brilhante do corpo celeste e sua cauda de poeira fossem destacados.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
Na próxima quarta-feira, 12 de janeiro, o cometa deve passar pelo periélio, que é quando ele atinge sua distância mais curta do Sol. Já o seu perigeu — ou seja, quando passará pelo mais próximo da Terra —, acontece entre os dias 1 e 2 de fevereiro. Neste momento, o C/2022 E3 (ZTF) estará a 42 milhões de quilômetros de distância do nosso planeta, aproximadamente.
Sobre o cometa
Conforme artigo da Nasa, o cometa 2022 E3 ZTF foi observado pela primeira vez em março de 2022, quando passava pela órbita de Júpiter em direção à constelação Aquila, a Águia. As primeiras imagens foram obtidas pelo Zwicky Transient Facility, programa que observa o céu do hemisfério norte a cada duas noites em busca de supernovas, estrelas de nêutrons, asteroides e outros.
Ao ser identificado, ele ainda era confundido com um objeto estelar, mas — posteriormente — os astrônomos perceberam que ele se movia em frente às estrelas. Então, ele entrou para a lista do Minor Planet Center, em que são registrados novos objetos em movimento, e outros pesquisadores tentaram descobrir do que ele se tratava.
A partir dos novos estudos, foi observado que sua órbita era mais alongada do que a circular, isto é, era mais parecida com a de um cometa do que de um asteroide. Desta forma, ele passou para a página de Confirmação de Possível Planeta, onde foi possível captar novas imagens em busca de um coma — uma atmosfera cercando seu núcleo. Três equipes conseguiram mais imagens do objeto e encontraram o coma nelas.
Com informações dos portais Terra e Aventuras na História (Uol)
Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente