4 homens são mortos em Tauá pela Força Tática da PM, que informa ter reagido a 'injusta agressão'
Agentes teriam reagido após agressão provocada pelos homens, que estavam em posse de armas de fogo e drogas; Caso aconteceu nessa sexta-feira, 6Quatro homens foram mortos pela Força Tática da Polícia Militar do Ceará (PMCE) durante confronto no município de Tauá, a 343,10 quilômetros de Fortaleza, nessa sexta-feira, 6. Os agentes teriam reagido após agressão provocada pelos suspeitos, que faziam parte de uma facção criminosa com atuação na região. Os jovens tinham idade entre 16 e 20 anos.
A PM informou que chegou até os indivíduos após uma denúncia anônima de que eles estavam dentro de um imóvel no bairro Colibris, em posse de armas de fogo e drogas. Ao notar a presença dos agentes, um dos suspeitos iniciou disparos de arma de fogo contra os policiais.
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Em nota, ao O POVO, neste sábado, 7, a corporação informou que reagiu a uma “injusta agressão”. Os outros três suspeitos tentaram fugir pulando um muro do quintal do imóvel. “Estes foram interceptados por outras equipes policiais, contudo, reagiram a abordagem, também efetuando disparos contra as equipes”, disse a PM.
Os suspeitos foram lesionados pelos agentes da Força Tática do 13º Batalhão de Polícia Militar (13º BPM). Na ocasião, eles chegaram a ser socorridos para uma unidade hospitalar no município, mas não resistiram aos ferimentos.
Os quatro homens tinham passagens por homicídio, tráfico de drogas, posse ilegal de arma de fogo, roubo, receptação, organização criminosa, desacato e desobediência.
O POVO apurou que os homens eram integrantes da facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) que, recentemente, teria expulsado membros da facção cearense Guardiões do Estado (GDE) da região.
Durante a ação, foram apreendidas quatro armas de fogo, sendo dois revólveres calibre .38 e um .32, e uma espingarda calibre .20. Também foram apreendidos 43 munições (cinco deflagradas) e 60 gramas de drogas, entre cocaína, crack e maconha, embalados em papelotes.
O caso foi encaminhado à Delegacia Regional de Tauá, onde foi instaurado um inquérito policial para investigar os fatos.