Suspeito de triplo homicídio em Sobral é morto ao lado do irmão

Crime foi cometido nas proximidades de um barraca onde Francisco Carlos Batista se escondia da Polícia

Dois homens foram mortos na noite dessa terça-feira, 8, na localidade de Bonfim, em Sobral (Região Norte do Estado). Ambas as vítimas ainda não foram identificadas formalmente, informou a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Policial (SSPDS).

Entretanto, fontes policiais da região confirmaram que as vítimas são o suspeito de praticar um triplo homicídio a facadas no último dia 24 de julho, também em Sobral, e o irmão dele, identificado apenas como Marcos.

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Em entrevista a veículos de imprensa da região, o comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM), o coronel Sérgio Mesquita, relatou que, nas proximidades do local onde os corpos foram encontrados, havia uma barraca improvisada, onde Francisco Carlos Batista, de 40 anos, estava refugiado.

Inclusive, ao atenderem à ocorrência, após uma denúncia anônima, os policiais militares encontraram marmita ainda quente, assim como biscoitos. Uma moto também foi encontrada no local, que estava no nome da mãe das vítimas.

Até a publicação desta matéria, nenhum suspeito do duplo homicídio havia sido preso. A SSPDS informou que o Núcleo de Homicídios e Proteção à Pessoa (NHPP), da Delegacia Regional de Sobral, investiga o caso.

Triplo homicídio em Sobral

Contra Francisco Carlos havia um mandado de prisão em aberto pelos assassinatos de Raimundo Nonato de Arruda, Manoel Filho de Brito e Anastácio Amurim Arruda. O crime ocorreu durante uma confraternização e, até o momento, não teve a motivação identificada.

Francisco Carlos era morador da região, mas não era próximo à família que fazia a festa. Testemunhas afirmaram à Polícia terem estranhado a presença dele no local, mas não houve discussão ou algo do gênero.

Ainda segundo o relatório, em determinado momento, uma das testemunhas viu uma das vítimas, Manoel, tentando empurrar Francisco Carlos na calçada, mas ele caiu no chão e foi atingido. 

Após isso, Francisco Carlos pulou a mureta da casa onde a confraternização ocorria e passou a segurar Raimundo Nonato pelo pescoço com um dos braços. Com o outro, ele desferiu golpes de faca no peito e na barriga da vítima.

Em seguida, Francisco Carlos fugiu e era procurado pela Polícia. Ele chegou a ser identificado como Antônio Carlos Batista, um irmão seu que morreu com cinco anos, pois utilizava documento com esse nome.

Raimundo Nonato era advogado, enquanto Anastácio era bancário aposentado. Ambos eram irmãos. Já Manoel era amigo dos dois e zelador da casa onde o crime ocorreu.

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