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Após uma semana, situação da água em Sobral é normalizada

No entanto, ainda há muita procura por água mineral nos postos de venda do produto. Para evitar o preço abusivo, o Decon firmou um TAC com os distribuidores de água de Sobral
12:29 | Jan. 14, 2013
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Após uma semana sofrendo com água amarelada e com mau cheiro, os moradores de Sobral já podem a voltar às suas atividades do dia-a-dia. Segundo a assessoria de comunicação do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sobral (SAAE), a aparência da água foi normalizada neste último fim de semana.

O funcionário de uma loja de móveis e eletrodomésticos, Francisco Nonato Mendes, 43 anos, disse que a água "melhorou muito". "Saiu aquele mau cheiro e a cor horrível. O sabor também melhorou, está tudo normal agora", contou.

De acordo com o funcionário, mesmo com a melhora, ainda há muita procura por água mineral nos postos de venda do produto. "Tem gente que ainda está na correria para comprar água mineral. O pessoal está com medo", disse Francisco Nonato.

A procura por água foi tão grande em Sobral que o garrafão de 20 litros chegou a ser vendido por R$ 30. Para evitar o preço abusivo, o Programa Estadual de Defesa do Consumidor (Decon), do Ministério Público do Estado do Ceará (MP-CE), firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com os distribuidores de água de Sobral para privilegiar a venda ao consumidor final e evitar o aumento abusivo nos preços do produto.

O acordo ocorreu durante uma audiência pública, realizada na última quinta-feira, 10. Ficou acertado que a venda de água mineral será limitada a 10 galões/dia para os pontos de venda (pessoa jurídica) e um galão/dia para o consumidor final, garantindo a manutenção dos preços anteriormente praticados no mercado. Além disso, haverá uma fiscalização nos estabelecimentos comerciais de Sobral pelos agentes fiscais do Decon.

Chuvas
Por meio de nota, o diretor-presidente do (SAAE), Silvestre Neto, esclareceu que as chuvas registradas nos últimos dias na região elevaram rapidamente o volume do rio Acaraú e as “torrentes súbitas provocaram erosão no leito do rio e nas margens”, o que fez com que a água ficasse “naturalmente turva”.

Ele ressaltou que, mesmo turva, a captação de água do rio para as estações de tratamento não deixou de ser feita. “A água que chega às casas é tratada e passa por processos de coagulação, decantação e filtração, atendendo normas de controle e vigilância da qualidade da água para o consumo humano”, diz a nota.

Redação O POVO Online

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