Casarão do Sítio Histórico do Campo do Patu passa por restauro em Senador Pompeu
Primeira fase das obras abrange a cobertura do casarão. Restauro do telhado teve início em setembro e deve ser entregue em fevereiroO casarão da inspetoria do Sítio Histórico do Campo do Patu, em Senador Pompeu, passa por obras de reforma e restauração. Conforme a prefeitura, as ações abrangem apenas a cobertura da construção e tiveram início em setembro de 2022. Já a previsão de entrega é fevereiro.
"Esta primeira etapa de restauro é resultado da emenda parlamentar do deputado Acrísio Sena, que destinou R$ 200 mil", afirma a diretora do departamento de cultura de Senador Pompeu, Agna Ruth Martins. "O prefeito Maurício Pinheiro já está em negociação com uma empresa que financiará o restante do restauro", antecipa.
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Todo processo está sendo acompanhado pelo Departamento da Cultura de Senador e pela Secretaria da Cultura do Ceará (Secult), bem como o Conselho Municipal de Patrimônio Cultural de Senador Pompeu.
"Estamos ansiosos para que em breve tenhamos este símbolo da nossa história restaurado e funcionando como um importante equipamento cultural do município e do Sertão Central cearense", continua Agna Ruth.
A coordenadora detalha que as obras se iniciaram pela retirada das telhas e madeiras ainda em boas condições.
"O que conseguimos recuperar do madeiramento foi lixado, polido e recolocado no menor cômodo do casarão. Depois tivemos uma demora na obra para conseguirmos as madeiras nas dimensões originais", diz.
A maioria das telhas já havia caído; as restantes foram retiradas e reservadas. Conforme a Prefeitura de Senador Pompeu, o material deverá ser aproveitado para o retelhamento de outras casas que compõem o Sítio Histórico do Campo do Patu.
O local é composto por 16 edificações de diferentes portes e em diferentes estados de preservação. A maioria data da década de 1920, tendo sido construídas pela empresa Dwight P. Robinson & Co. para serem base à construção da barragem do Patu.
Durante a Seca de 1932, os espaços foram utilizados como campo de concentração. A área foi tombada como patrimônio histórico do Ceará em agosto de 2022.