Reservatório em São Gonçalo do Amarante rompe após chuvas
A Prefeitura de São Gonçalo, por meio da Defesa Civil, informou que o rompimento aconteceu em um pequeno reservatório que está localizado em uma propriedade privadaUm reservatório na localidade de Várzea Redonda, no município de São Gonçalo do Amarante, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), rompeu nessa terça-feira, 14, em virtude do volume de água acumulado pelas chuvas. A sangria da Lagoa do Tamanduá fez com que a água invadisse um trecho da CE-162. Na manhã do dia seguinte, a situação já estava normalizada.
A Prefeitura de São Gonçalo, por meio da Defesa Civil, esclareceu que o rompimento aconteceu em um pequeno reservatório que está localizado em uma propriedade privada e é utilizado pelos próprios moradores.
É + que streaming. É arte, cultura e história.
“O reservatório deságuou no rio e o sistema de drenagem, responsável pela passagem da água por baixo da estrada, não deu conta da vazão, e a água acabou passando sobre a pista”, pontuou a gestão.
Em nota, o órgão gestor afirmou que “nenhum morador próximo precisou sair de sua casa e nenhum comércio foi afetado”. No que tange ao suposto alagamento de um imóvel, a Prefeitura reiterou que a Defesa Civil foi ao local apurar, mas se tratava de uma falsa denúncia.
“A Prefeitura de São Gonçalo do Amarante, por meio de diversas Secretarias, segue monitorando todas as barragens, rios, açudes e lagoas, e não existe nenhum risco imediato à população”, consta em comunicado.
O prefeito Marcelo Teles utilizou divulgou nas redes sociais que foi ao local da ocorrência e que acionou os secretários de gestão e a Superintendência de Obras Públicas (SOP) para adoção de medidas urgentes.
“É a natureza, mas a Prefeitura está aqui, monitorando”, disse.
O cientista climático Alexandre Costa explica que com a aceleração do aquecimento global é comum que aumente, também, a quantidade e intensidade de eventos climáticos extremos.
“É uma tendência global o aumento da precipitação máxima diária e esses eventos de chuvas muito concentradas. Isso representa um desafio para os sistemas de barragens, porque você passa a ter um fluxo de água muito rápido e elevado, e isso multiplica o risco à integridade dessas estruturas”, pontuou.