Museu de Paleontologia em Santana do Cariri deve triplicar pesquisadores
Anúncio foi feito durante encontro em alusão ao Dia do Paleontólogo, comemorado em 7 de março; com ampliação, museu passa de cinco para 16 pesquisadores dedicados ao ramo
09:31 | Mar. 11, 2022
O Museu de Paleontologia Plácido Cidade Nuvens, em Santana do Cariri, vinculado à Universidade Regional do Cariri (Urca), deverá ter a equipe de pesquisadores triplicada. O local deve passar de cinco para 16 cientistas dedicados. A notícia foi dada com exclusividade à Rádio CBN Cariri pelo professor Allyson Pinheiro, diretor do museu.
A novidade foi anunciada durante evento em alusão ao Dia do Paleontólogo, celebrado em 7 de março. O encontro, organizado pelo Geopark Araripe, discutiu a atuação de paleontólogos na região: a área da Chapada do Araripe concentra diversos depósitos de fósseis, que terão a pesquisa ampliada pelos novos integrantes do museu. A região foi recentemente definida como Paisagem Cultural do Ceará.
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Para Alysson, a expectativa é que a produção científica aumente com a nova equipe. Ele espera, também, que novas descobertas surjam com maior frequência, durante o tempo de pesquisa. Com a ampliação do time, o museu deve se tornar o mais importante local de estudos em Paleontologia no Brasil, aumentando a relevância na comunidade científica mundial. Os projetos aprovados durarão, pelo menos, três anos.
O diretor do Museu afirma que a expansão é resultado de editais em parceria com a Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap). Foram aprovados três projetos, totalizando pouco mais de R$ 1,5 milhão, para melhorias de infraestrutura no museu. O montante é para aplicação somente em 2022, com a possibilidade de mais investimentos no futuro.
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Também foram aprovados cerca de 2 milhões de euros (aproximadamente R$ 11 milhões) para a expansão de equipamentos científicos do museu, de acordo com o professor. O investimento é fruto do Programa de Modernização Tecnológica do Ceará (Promotec), coordenado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior (Secitece) do Governo do Estado.
Allyson pontuou, também, a parceria do museu com empresas privadas. Uma das iniciativas envolve o uso de tecnologias de Realidade Aumentada (RA) em exposições. Por fim, o professor destacou que os pesquisadores também devem interagir com o corpo estudantil da Urca. Neste caso, o objetivo é fomentar o desenvolvimento científico produzido por pessoas na própria região do Cariri.
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