Vídeo mostra ação policial que levou à morte de suspeito de latrocínio em Russas
Imagens mostram Francisco Gilberto de Sousa da Silva, de 26 anos, tentando fugir pelos telhados de casas e sendo alvo de disparos
Um homem veio a óbito em confronto com forças policiais na tarde desse sábado, 23, no município de Russas, a 171 km de Fortaleza, no Vale do Jaguaribe. Filmagens feitas por moradores chegaram a registrar parte da ação que resultou na morte de Francisco Gilberto de Sousa da Silva, conhecido como “Barrão” ou “Fumaça", de 26 anos.
As imagens mostram o homem tentando fugir pelos telhados de casas e sendo alvo de disparos. Confira o vídeo:
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De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS), a Polícia Militar foi acionada para cumprir um mandado de prisão preventiva por latrocínio após receber informações de que Gilberto se localizava no bairro Catumbela.
Ainda segundo a SSPDS, o alvo tentou evadir-se ao avistar a composição policial, passando a efetuar disparos contra a composição. "Os PMs reagiram aos tiros, fazendo cessar as agressões", disse a SSPDS. "O suspeito foi socorrido com vida e foi a óbito em uma unidade hospitalar local".
Na ação, ainda foram apreendidos um revólver calibre .38, que tinha cinco munições deflagradas e um celular.
A SSPDS informou que Gilberto seria ligado a uma organização criminosa com atuação na região e era investigado por diversos homicídios nas cidades de Russas, Quixeré, Limoeiro do Norte e Palhano. Ele ainda tinha antecedentes criminais por associação criminosa, homicídio, roubo, furto e receptação.
Essa foi a segunda ação policial a resultar em óbito em um município do Vale do Jaguaribe em menos de dois dias. Antes da ação de Russas, três homens foram mortos em uma intervenção policial ocorrida nessa sexta-feira, 22, no distrito de Uiraponga, em Morada Nova.
Na última atualização disponibilizada pela SSPDS, em junho, 69 pessoas haviam sido mortas em intervenção policial no Estado neste ano. As mortes por intervenção policial são consideradas excluídas de ilicitude, conforme o Código Penal, uma vez que ocorrem em legítima defesa do autor ou de terceiros.
Entretanto, a lei determina que todos os casos sejam investigados pela Polícia Civil para que seja averiguada as circunstâncias da morte.
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